Mostre-me um exemplo TRIBUNA DE URUGUAIANA: 09/20/11

20 de set. de 2011

Médicos de planos de saúde podem parar nesta quarta-feira - SIMERS

A paralisação dos médicos dos planos, nesta quarta (21), alertará os usuários para a baixa remuneração dos profissionais e quanto isso está reduzindo a disponibilidade de credenciados e aumentando a demora no atendimento, seja em consultas ou procedimentos. Esta é uma das maiores queixas dos pacientes. No Estado, um ato público às 10h, em frente ao Hospital Beneficência Portuguesa, em Porto Alegre, marcará a indignação dos 18 mil médicos que atendem 2,5 milhões de segurados do setor privado de saúde. As manifestações ocorrerão em todo o País, que soma 160 mil médicos de planos para 46 milhões de beneficiários.

Entre 2000 e 2011, as mensalidades pagas pelos usuários subiram 151%, ante uma inflação de 119%. A atualização dos valores aos médicos, segundo algumas pesquisas, foi de um terço do índice que as empresas receberam de reajuste. Graças a esta escalada da correção, o setor passou de uma receita de R$ 28,7 bilhões (2003) para R$ 74,4 bilhões (2010). "Elevar o pagamento dos médicos não afetaria em nada o custo aos usuários. As empresas acumulam ganhos estratosféricos e devem valorizar quem sustenta o setor, que são os profissionais e demais pretadores", defende o presidente do Sindicato Médico do RS (SIMERS), Paulo de Argollo Mendes.

O dirigente ressalta que a paralisação busca mostrar à população que a categoria está insatisfeita com o tratamento das operadoras. "As pessoas pagam cada vez mais, e os médicos estão cada vez mais descontentes com as empresas", ilustra Argollo. "Diferentemente do SUS, cujos custos são cobertos pelo governo, o médico precisa pagar aluguel, luz, funcionários, materiais e seus impostos. Estes preços só aumentam, mas o valor pago pelas operadoras não", contrasta. A restrição dos planos a número e tipo de procedimentos e exames também tem revoltado a classe médica, pois prejudica os pacientes.

No RS, a mobilização reúne Simers, Cremers e Amrigs, que criaram a Comissão Estadual de Honorários Médicos (CEHMRS) para lutar pela melhoria da remuneração. A Federação dos Hospitais (Fehosul) declarou também apoio ao movimento, já que sofre com a desvalorização. Serão afetados pela paralisação Bradesco, Golden Cross, rede Unidas, Centro Clínico Gaúcho, Doctor Clin e Pró-Salute. Unimeds a IPERGS não foram incluídas neste movimento. A comissão estadual já enviou pedido às cooperativas para negociar valores. Com o Instituto Estadual, já ocorrem tratativas e recentemente se conseguiu o aumento de consultas em 40%.

Em assembleia geral, em Porto Alegre, no dia 14, foram aprovadas como reivindicações dos médicos gaúchos o reajuste anual (previsto em normas da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e até hoje sem implementação), valor mínimo da consulta em R$ 80,00 e autonomia do ato médico, acabando com restrições a pedidos de exames e prodcedimentos



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