Mostre-me um exemplo TRIBUNA DE URUGUAIANA: 04/25/15

25 de abr. de 2015

Regularidade do serviço de neuro é anunciada na tribuna – Uruguaiana.

A integralidade do funcionamento do Serviço de Alta Complexidade em Neurologia/Neurocirurgia em Uruguaiana e o empenho da Câmara Municipal neste processo foi tema no espaço da tribuna livre na sessão de quinta-feira, dia 23, durante a manifestação do vereador Ronnie Mello (PP). O hospital Santa Casa de Caridade de Uruguaiana é referência regional no atendimento nesta área, entretanto, por atraso no repasse de recursos do Estado suspendeu os procedimentos eletivos (não urgentes). A partir do empenho da direção do hospital, com a participação dos legislativos Municipal e Estadual, foi autorizado o repasse dos valores necessários para regularizar o atendimento. Trata-se de cerca de 200 mil reais mensais, 2.4000 milhões de reais, que garante a continuidade do serviço de Neurologia/Neurocirurgia em Uruguaiana para o atendimento aos municípios da fronteira oeste. 

Legislativo debate proteção ao pequeno empresário – Uruguaiana.

A Câmara Municipal de Uruguaiana, provocada por proprietários de pequenos estabelecimentos, tem tratado sobre a necessidade de criar políticas de proteção ao micro e pequeno empresário no município. O assunto foi destacado durante a manifestação do vereador Marcelo Lemos (PDT) no espaço da tribuna livre da sessão de quinta-feira, dia 24/04, ao relatar o trabalho da Comissão de Serviços sobre dificuldades enfrentadas nos últimos meses da classe. Diversos donos de farmácias de pequeno porte estão preocupados com as consequências do crescimento da rede que, principalmente, pode ocasionar demissão de funcionários. Os vereadores Rafael Alves, Gilberto Risso, Marcelo Lemos, Ronnie Mello e Irani Fernandes receberam os comerciantes na última quarta-feira em reunião da Comissão. “Temos a falsa ilusão que empresas grandes geram mais empregos, mas na realidade vários pequenos acabam tendo que demitir funcionários, que sustentam suas famílias, em razão da queda dos lucros, falta de incentivo e concorrência desleal com os maiores”, considera Marcelo. Na ocasião, foi indicada a necessidade do Parlamento pautar o assunto e buscar alternativas compromissadas com o desenvolvimento econômico de Uruguaiana.

Informações sobre destino do auxílio reconstrução são solicitados – Uruguaiana.

A Câmara Municipal solicita informações ao Poder Executivo sobre os benefícios concedidos às famílias atingidas pelas fortes chuvas em dezembro do ano passado. O requerimento do vereador Irani Fernandes (PP) aprovado na sessão de quinta-feira, dia 23/04, aponta a necessidade de divulgar ao Legislativo o número de famílias que solicitaram auxílio reconstrução com o respectivo endereço, quantas foram selecionadas, quantas receberam até o momento e qual o montante indenizado para a fiscalização dos atos do Executivo. A medida busca esclarecimentos sobre o cumprimento e os resultados da aplicação de Lei aprovada no ano passado pela Câmara que foi apreciado em período extraordinário e autorizou a instituição do benefício denominado “auxílio reconstrução” destinado a famílias atingidas pela catástrofe climática.

Choro, melodia da alma carioca, de Valéria del Cueto

"Em meados do século XIX na capital do Império, surgiu uma forma  “chorosa” de interpretar as músicas da moda na Europa" conta  Valéria del Cueto​, na crônica "Choro, melodia da alma carioca", do SEM FIM...​
Choro, melodia da alma carioca
A alma carioca tem tradução musical. E não é o samba. O samba é o seu coração palpitante. A alma musical carioca é o Choro. Gênero musical urbano, popular e erudito, definitivamente incorporado ao “phisique-du-role” da Cidade Maravilhosa.
No ano das comemorações de 450 de seu nascimento, o  Rio de Janeiro ganha um presente há muito esperado. Sua Casa do Choro está inaugurada com tudo o que tem direito nesse megaferiado turbinado por aqui com o  Dia de São Jorge. 23 de abril também é o Dia Nacional do Choro em homenagem ao nascimento de seu maior representante, o genial Pixinguinha. Desde 2000 o projeto vem sendo desenvolvido pelo Instituto Casa do Choro, com a criação da Escola Portátil de Música, capitaneada por nomes como Luciana Rabello e Maurício Carrilho.
* http://wp.me/p2Eomp-O1 é um playlist do que falamos acima e muitos exemplos deliciosos
*Valéria del Cueto é jornalista, fotógrafa e gestora de carnaval. Essa crônica faz parte da série “Ponta do Leme”, do SEM   FIM… delcueto.wordpress.com
 E3- ILUSTRADO - SABADO 25- 04-2015

Temeridade, por Gabriel Novis Neves


Temeridade
Ser torcedor do Botafogo de Futebol e Regatas do Rio de Janeiro é uma temeridade para os portadores de cardiopatias ou maiores de cinquenta anos de idade. 
Quando imaginava ter visto tudo em futebol, inclusive acompanhando o Brasil perder em seu território duas Copas do Mundo, a primeira com um público jamais alcançável em jogos de futebol (duzentos mil torcedores) e a segunda pelo inacreditável placar de 7x1, fui surpreendido por um jogo cuja definição só foi possível após interminável cobrança de pênaltis - em que os vinte de dois jogadores participaram para decidir o resultado final da partida em 9x8! 
Foram os minutos mais longos que me recordo já ter vivido. 
Mesmo sabendo que o importante no esporte é competir, um bom resultado é imprescindível à saúde emocional e física de um torcedor apaixonado. 
O clímax da emoção aconteceu quando o bom goleiro do Fluminense foi obrigado a cobrar o último pênalti da segunda série, ou prorrogação do seu time. 
Treinado para defender pênaltis, quis as regras do jogo que ele fosse a opção para marcar o gol da vitória ou o de mais uma prorrogação. 
Para sorte dos botafoguenses, ele ajeitou a bola na marca do pênalti e bateu um excelente tiro de meta, isolando a bola nas arquibancadas do Estádio Newton Santos! 
A vez agora era do nosso goleiro, que durante os noventa minutos regulamentares do jogo não conseguiu defender o pênalti batido pelo nosso adversário, causador da prorrogação para decisão por pênaltis.
Chutou a bola rasteira e com pouca força, muito bem colocada nas redes do adversário. Era o gol que classificava o time da Estrela Solitária para o jogo final do falido e desmoralizado campeonato carioca de futebol. 
Eleito o herói do jogo memorável, confessou que nunca havia treinado ou batido um pênalti na sua carreira profissional. 
Estava escrita mais uma dessas histórias que só acontecem ao Fogão.

Ressaca, por Gabriel Novis Neves

Ressaca 
Estamos saindo de uma semana de feriados religiosos e já iniciamos o planejamento para mais uma esticadinha de descanso (até porque ninguém é de ferro), desta vez com viés cívico. 
Somos ensinados no dia a dia que tudo que nos estiver incomodando deve ser adiado. Não tem sido assim com todas as votações de interesse público? 
O pior é que a gente vai se acostumando com os feriados espichados, e depois fica difícil voltar à rotina diária. 
Até certo ponto é uma defesa do nosso organismo para se proteger do desnecessário sacrifício de trabalhar para produzir receita para o Tesouro de um país corrupto. 
Com a queda da arrecadação dos impostos, menos roubalheira haverá e, pior do que está nossa nação, não tem como ficar. 
A cada dia que passa os belos discursos de compromissos da campanha eleitoral ficam mais difíceis de serem cumpridos. 
Teremos uma safra de governantes de vacas magras e muitos encerrarão suas carreiras políticas por vergonha de não cumprirem com o prometido. Será? 
A prefeitura cobra do governo do Estado, que cobra do governo federal, que cobra da “crise internacional”, pela caixa vazia dos cofres públicos. 
O país está em pleno arrocho fiscal e a corrupção não preocupa o Ministro da Justiça, porta voz oficial do governo federal.
Sem recursos financeiros e altas dívidas a pagar, os mais belos planos de desenvolvimento elaborados por bem pagos marqueteiros se perdem como uma nuvem diante de uma forte ventania, não deixando sequer rastros. 
Nestes momentos cruciais é que surgem os estadistas, olhando para frente para retirar o nosso país deste caos em que foi atirado. 
O que ouvimos é um interminável bate-boca, cada qual jogando a culpa no outro e penalizando o trabalhador responsável pelas nossas riquezas. 
A ressaca dos feriados é curada pelo pesadelo das nossas dificuldades sem soluções - entra governo sai governo. 
Então, que venham os feriadões!