Mostre-me um exemplo TRIBUNA DE URUGUAIANA: 12/07/14

7 de dez. de 2014

Vai começar! Final da 38 Califórnia da Canção Nativa

As concorrentes: 
Sexta
- Assoviando a Milonga - por Renato Fagundes - José Athanásio Borges Pinto (letra e música)
- Florzita de Campo Aberto - por Quarteto Coração de Potro - Kiko Goulart (música) e letra Sérgio Carvalho Pereira
- O Homem Dentro do Espelho - letra Martín César, música Pedro Guerra, por Guerra Pimentel e Cassiano Mendes
- Pepe Caravana - letra José César Pinto, música Talo Pereyra, por Talo Pereyra
- Rebanhos de Luz - letra Hermeto Silva, músíca Afonso Falcão, por Cristiano Fantinel
- Terrinha - letra e música Mauro Moraes, por Mauro Moraes e letra César Santos

Sábado
- Vem que Trem: Letra - Rafael Ovídio e Fernando Saldanha, música - Beto Bolo, por Tambo do Bando. 
- Nas Munhecas da Catala: Letra - João Sampaio e Silvestre Araújo, música Renato Fagundes, por Luiz Fernando Baldez. 
- O Outro Negrinho: Letra - Armando Vasques, música - Chico e Chaio, por João Quintana Vieira. 
- Amorável: Letra - Jaime Voz Brasil, Música - Zé Alexandre, por Zé Alexandre 
- Piratas de Chalana: Letra - José Luiz Souza Villela, música - Cléber Soares, por Luiz Lagreca Neto. 
- Xote do Tempo Perdido: Letra e Música - Fausto Prado. Intérprete – Marcelo Delacroix

Mesa e escrita, por Gabriel Novis Neves

Assim como a filosofia popular convencionou dizer que “quem não gosta de samba, bom sujeito não é”, desconfio sempre dos que  desprezam o prazer da boa mesa.
Comer, entre os prazeres, é o mais longo, isso no âmbito da percepção sensorial pura, não  aquela estimulada por substâncias químicas.
Escritores como Aldous Huxley, nos falam, por exemplo, dos prazeres provocados pela abertura das portas da percepção através de substâncias alucinógenas, tais como a mescalina, substância muito em moda nos anos 60. Estamos falando dos prazeres triviais. Daqueles extraídos do dia a dia e que já fazem parte do DNA de cada um de nós.
A realização do sexo pleno, que é o clímax do desejo animal, a alegria e o bem estar pós a eliminação de substâncias tóxicas para o organismo, o bem dormir, com o seu universo de fantasias oníricas, o prazer da contemplação da natureza, o delírio dos cheiros que se perpetuam desde a infância até a fase adulta e, finalmente, as delícias descobertas pelo paladar, estas sim, compartilhadas por todos e com aprovação social integral.
Observo que a arte de escrever tem pontos em comum com a arte da boa mesa.
A da escrita trabalha com a alquimia das palavras, enquanto a outra trabalha com a alquimia dos sabores. Ambas, reféns de muita imaginação e sensibilidade.
Aliás, a maioria dos escritores revela em seus contos essa enorme afinidade.
Fernando Pessoa, por exemplo, conta de sua enorme paixão  por certo arroz ao caril com gambás (leia-se arroz ao curry com camarões) lembrança de sua estada na África do Sul ao tempo em que lá morou com seu padrasto, na época cônsul de Portugal no referido país.
O nosso famoso baiano, Jorge Amado, era outro que sempre mesclava seus contos com as delícias preparadas por seus personagens, apimentando assim todos os outros desejos que compunham a trama.
O mesmo se repete nos livros de todos os grandes escritores, o que prova que o bem escrever está sempre muito atrelado ao bem comer.
Felizmente, nos dias atuais, com o advento da “geração saúde”, a arte do bem comer vem sendo incentivada.
A indústria da anorexia, incentivada pela indústria da moda, não está conseguindo prosperar tanto quanto desejava e já começam a desfilar as formas femininas mais roliças que tanto encantaram os homens durante tantos séculos.
O prazer da comida, tal como todos os outros, é fundamental para um bom equilíbrio físico e, principalmente, mental.
Sem boa alimentação  prazerosa, não há energia vital, essa que move o mundo.

Pau na mula que a coisa é chula, por Valéria del Cueto

"Formiga, João-de-Barro e demais construtores tradicionais da floresta estão todinhos na pica do Saci enquanto as cigarras cantam no calor das delações"
Araras 140927 057 Mata Atlântica floresta
A floresta está uma mixórdia depois das últimas eleições. Mas isso é letra morta diante dos últimos acontecimentos. Depois de prometer, ameaçar, difamar e descumprir o prometido (a novidade – sempre há – é o tempo recorde das “ações” acima citadas) no período eleitoral, os donos da floresta devastada e ameaçada por sua própria corja, estão brigando entre eles e com toda a população adjacente. Uma loucura!
*Valéria del Cueto é jornalista, fotógrafa e gestora de carnaval. Essa crônica faz parte da série “Fábulas fabulosas”, do SEM   FIM...  delcueto.wordpress.com

ILUSTRADO TER A A S BADO     NOVEMBRO  2009

Califórnia da Canção - as finalistas de domingo

Classificadas de sexta
- Assoviando a Milonga - por Renato Fagundes - José Athanásio Borges Pinto (letra e música)
- Florzita de Campo Aberto - por Quarteto Coração de Potro - Kiko Goulart (música) e letra Sérgio Carvalho Pereira
- O Homem Dentro do Espelho - letra Martín César, música Pedro Guerra, por Guerra Pimentel e Cassiano Mendes
- Pepe Caravana - letra José César Pinto, música Talo Pereyra, por Talo Pereyra
- Rebanhos de Luz - letra Hermeto Silva, músíca Afonso Falcão, por Cristiano Fantinel
- Terrinha - letra e música Mauro Moraes, por Mauro Moraes e letra César Santos

Classificadas de Sábado
- Vem que Trem: Letra - Rafael Ovídio e Fernando Saldanha, música - Beto Bolo, por Tambo do Bando. 
- Nas Munhecas da Catala: Letra - João Sampaio e Silvestre Araújo, música Renato Fagundes, por Luiz Fernando Baldez. 
- O Outro Negrinho: Letra - Armando Vasques, música - Chico e Chaio, por João Quintana Vieira. 
- Amorável: Letra - Jaime Voz Brasil, Música - Zé Alexandre, por Zé Alexandre 
- Piratas de Chalana: Letra - José Luiz Souza Villela, música - Cléber Soares, por Luiz Lagreca Neto. 
- Xote do Tempo Perdido: Letra e Música - Fausto Prado. Intérprete – Marcelo Delacroix

Gatão de Meia idade - os amores de Sandrão