Mostre-me um exemplo TRIBUNA DE URUGUAIANA: 04/24/12

24 de abr. de 2012

INCAR fechado - Médico teve que ser atendido em Porto Alegre.

O médico Telson Morsch dos Reis, diretor do Banco de Sangue de Uruguaiana da gestão Felice, está em Porto Alegre - RS  fazendo um procedimento cardiológico com certa urgência e alta complexidade: a cineangiocoronariografia para desobstrução de vasos coronarianos, a qual poderia ser feita aqui pela equipe médica especializada e condenada ao desterro com o fechamento do INCAR – Instituto de Cardiologia de Uruguaiana.

Assembleia Legislativa - "Recordar é Viver".


 
O deputado estadual Frederico Antunes (PP) durante cerimônia de instalação da Comissão Especial que irá acompanhar o processo de repactuação das dívidas do RS com a União, realizada no Memorial da Assembleia Legislativa teve uma grata surpresa. Ele se deparou com um mural onde constava a foto de seu bisavô materno, deputado Roque Degrazia, natural de Itaqui, ao lado dos colegas Constituintes da época. Além do bisavô, também foi deputado estadual, o seu avô paterno, Leocádio Antunes, de Uruguaiana. (Reportagem: Cristiano Guerra)
 

Felice sofre outra derrota no Tribunal - Hospital Santa Casa.

DECISÃO monocrática. direito privado não especificado. anulação de ASSEMBLÉIA.  liminares. necessidade de angularização do feito.
Considerando-se não haver prova cabal pré-constituída sobre a ocorrência dos fatos narrados pela parte agravante, prudente a postergação da análise das liminares pretendidas para depois da formação do contraditório.
NEGADO SEGUIMENTO AO AGRAVO DE INSTRUMENTO.

Agravo de Instrumento

Décima Sexta Câmara Cível

Nº 70048446637

Comarca de Uruguaiana

LUIZ AUGUSTO FUHRMANN SCHNEIDER

AGRAVANTE
JOSE FRANCISCO SANCHOTENE FELICE

AGRAVANTE
WILSON JOSE MATEO DORNELLES

AGRAVANTE
SANTA CASA DE CARIDADE DE URUGUAIANA

AGRAVADO

DECISÃO MONOCRÁTICA
Vistos.

Cuida-se de agravo de instrumento contra a decisão que, nos autos da ação declaratória de anulação de assembleia, indeferiu os pedidos liminares deduzidos pelos agravantes, no sentido de ser obstada a posse da nova mesa administrativa da Santa Casa de Caridade de Uruguaiana, bem como para que fossem convocadas novas eleições (fl. 133).
Sustenta a parte agravante, em resumo, que as eleições para a mesa administrativa da Santa Casa de Caridade de Uruguaiana padecem de vício insanável, porquanto violado diversos dispositivos do estatuto. Argumenta que a chapa 1 (vencedora) não se encontrava formalmente constituída e representada, o que lhe impedia de concorrer nas eleições. Alega que parte dos sócios votantes estava irregularmente cadastrada, não podendo exercer o direito de voto. Assevera, ainda, que o estatuto prevê votação secreta, tendo o presidente da mesa decidido por realizar votação aberta, o que constrangeu os associados, afora ter violado o estatuto da entidade. Dessa forma, pede, em liminar, a suspensão da posse da chapa 1 eleita, sendo convocada novas eleições, por meio de votação secreta. Alternativamente, pugna pela posse dos integrantes da chapa 2 na mesa administrativa, porquanto a única regularmente inscrita para participar do certame. No mérito, requer a confirmação das liminares pretendidas.

É o sucinto relatório. Decido.

Nego seguimento ao agravo de instrumento.
Os vícios supostamente ocorridos nas eleições da nova mesa administrativa da instituição agravada (envolvendo o cadastro da chapa 1, a votação por parte dos associados e a votação de forma supostamente diversa da forma prevista no estatuto) não se encontram comprovadas de plano nos autos, o que inviabiliza, por ora, a concessão das liminares pretendidas.
Dessarte, prudente é que se estabeleça a angularização do feito antes da deliberação sobre as pretensões.
Após os esclarecimentos prestados pela parte contrária, haverá maiores elementos de fatos e de provas para que o juiz a quo aprecie adequadamente os supostos vícios no certame ocorrido no dia 26/03/2012 e os pedidos da parte autora-agravante. Assim sendo, impõe-se seja confirmada a decisão que postergou a análise das liminares requeridas pela agravante.
Nessa ordem de ideias, nego seguimento ao agravo de instrumento.
Intimem-se.
Porto Alegre, 18 de abril de 2012.
Des. Paulo Sergio Scarparo,
Relator.








Vereadora propõe homenagem ao poeta Soares Tubino - Uruguaiana.

A vereadora Josefina Soares (PP) protocolou na Câmara Municipal hoje, 24/04, requerimento solicitando que seja encaminhado ao Executivo, Projeto de Lei sugerindo que a praça localizada na esquina da avenida Duque de Caxias com a rua Prado Lima, passe a se chamar Praça Alci Soares Tubino.

A vereadora justifica o pedido dizendo que o ilustre poeta uruguaianense contribui à cultura local, levando o nome de Uruguaiana ao reconhecimento nacional através de poemas, cronistas e artigos. “Tubino, cidadão de ilibada conduta, foi funcionário público exemplar e humanista convicto. Referência cultural para crianças, jovens e adultos, o poeta merece reconhecimento e homenagem”.  O uruguaianense Alci Soares Tubino, filho de Mortimer Baptista Tubino e Maria das Dores Soares Tubino, nasceu no dia 17 de junho de 1932. Autodidata, o poeta contribuiu com os jornais A Fronteira, em 1948, e A Vanguarda, em 1953. Tubino foi um dos fundadores da Academia Uruguaianense de Letras, em 1957. Foi redator do jornal A Platéia, de Santana do Livramento, e mais tarde publicou as seguintes obras literárias: Gonçalves Vianna e seu universo poético (ensaio, 1988); Antemanhã (poesia-1992) e a Antologia da Poesia Uruguaianense (1996). Exerceu as seguintes profissões: foi alfaiate, comerciário, repórter e, finalmente, funcionário público municipal, tendo se aposentado após cumprir 36 anos de efetivo serviço na Prefeitura Municipal de Uruguaiana.              

Em 1982, Alci Soares Tubino fundou o Clube de Artes de Uruguaiana. Ao trabalhar no Centro Cultural Dr. Pedro Marini auxiliou e organizou a Sala do Autor Uruguaianense. Foi colaborador e participou de inúmeras antologias e clubes literários em todo país. Por muitos anos, suas crônicas - Reflexos da Semana, foram lidas aos sábados no programa Grande Jornal da Manhã na Rádio Charrua AM, apresentado por Antônio Souza; e nas sextas-feiras, no quadro Histórias da Vida, no Jornal da Tarde, apresentado por Edison Rebés, na mesma emissora. O poeta Alci Soares Tubino faleceu em Uruguaiana, aos 77 anos de idade, no dia 20 de junho de 2009.

Legislativo quer esclarecimentos sobre propriedades e finanças do município - Uruguaiana.

Na sessão ordinária de hoje, dia 24/04, a Câmara Municipal de Uruguaiana definiu que serão enviados ao Poder Executivo dois requerimentos solicitando informações sobre as finanças do município, ambas de autoria da vereadora Josefina Soares (PP). Segundo a parlamentar, este posicionamento busca esclarecer o destino de verbas e de propriedades que são bens públicos de Uruguaiana.
Um dos requerimentos propõe solicitar a relação de quantos imóveis são alugados pelo município, discriminando os objetivos destes investimentos, a sua utilização, a data de início de contratos e os valores gastos mensalmente.
Além deste, será enviado ofício solicitando informações sobre a existência de empresas que estão pagando dívidas atrasadas através de repasse de materiais ou prestação de serviços e a relação de quais são estas instituições.

Legislativo poderá homenagear o uruguaianense Vasco Prado

Será apreciado nos próximos dias pelos vereadores de Uruguaiana, o projeto de lei de autoria da vereadora progressista Josefina Soares, que sugere nome à escola municipal de educação infantil, localizada na Rua Marechal Setembrino de Carvalho. Através do projeto, ela sugere que a escola receba o nome do artista plástico uruguaianense Vasco Prado Gomes da Silva. Ao justificar a sugestão, Josefina destaca que o renomado artista plástico teve importante atuação no mundo das artes, contribuindo para a construção da cultura brasileira. “Em Uruguaiana, não existe nenhum logradouro público com o nome deste importante artista brasileiro que sempre fez questão de dizer que era nascido no município. Em 2014, teremos as comemorações aos 100 anos de nascimento de Vasco Prado e sua cidade natal terá oportunidade, aprovando este projeto, de eternizá-lo”, disse a vereadora.  Vasco Prado nasceu em Uruguaiana, no dia 16 de abril de 1914, e faleceu aos 84 anos de idade, em Porto Alegre, no dia 9 de dezembro de 1998.
Foi um escultor, gravador, ilustrador, desenhista e professor reconhecido por sua arte e talento. Filho de pai militar, morou com a família em Minas Gerais e no Rio de Janeiro. Voltou ao Rio Grande do Sul aos 14 anos de idade, quando estudou no Colégio Militar de Porto Alegre, onde concluiu o curso em 1936. Em 1940, estudou na Escola de Belas Artes de Porto Alegre e, iniciou pesquisas em escultura como autodidata. Em 1941, construiu seu primeiro ateliê, sendo assistido pelo pintor Oscar Boeira (1883 - 1943). Estudou em Paris, entre 1947 e 1948, como bolsista do governo francês. Foi aluno de Fernand Léger (1881 - 1955) e frequentou o ateliê de gravura da Escola Nacional Superior de Belas Artes. Em Paris, entrou em contato com o artista mexicano Leopoldo Mendez (1902 - 1968). Retornou ao Brasil em 1949, e no ano seguinte, fundou o Clube de Gravura de Porto Alegre, com Carlos Scliar (1920-2001), Danúbio Gonçalves, Glênio Bianchetti e Glauco Rodrigues, que foi um dos marcos na história da arte gaúcha, realizando uma obra de cunho social, e em especial enfocando a temática regionalista do gaúcho em sua vida no campo. 
Lecionou escultura no Ateliê Livre da Prefeitura Municipal de Porto Alegre, em 1966. Entre 1968 e 1969 foi convidado pelos governos da Alemanha, Polônia, Espanha e Portugal para realizar estágios e exposições. Ganhou o concurso para o Monumento a Villa-Lobos, em Porto Alegre no ano de 1962. É autor do mural da Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul concluído em 1972. Participou da Bienal Internacional de São Paulo de 1967 e de várias edições do Panorama de Arte Brasileira do Museu de Arte Moderna de São Paulo. Em 1991, ilustrou com suas gravuras a edição especial do "Negrinho do Pastoreio" de Simões Lopes Neto. 
Integrou a equipe de direção do Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli - Margs, entre 1987 e 1991. Cidadão do mundo, Vasco Prado deixou esculturas e murais em praças e edifícios da Alemanha, Argentina, Brasil, Estados Unidos, França, Japão, Polônia e Uruguai. Em 1994, é realizada a retrospectiva Vasco Prado, 80 Anos, na Usina do Gasômetro, em Porto Alegre. Sua residência em Porto Alegre é transformada em memorial, em 2000, com a finalidade de preservar documentos, objetos pessoais e obras do artista. São publicados livros sobre sua produção, em 1984, pelo Margs, e em 2001, pela editora Animae. A proposta será votada nos próximos dias.


Gatão de Meia Idade - galeria das musas