Pense na Uruguaiana dos tempos de fé
Tempo em que os amigos de fé. Ao redor das fogueiras. Sentavam pra conversar. Viver era uma brincadeira. Gostosa de se brincar. Tempo em que se fazia de conta. E a alegria era tanta. Tanto que a vida. Era fácil de se levar. Tempo em que os violões. Despertavam paixões. Na voz do cantador. E os moços teciam versos. Palavras só de amor. Tempo passou tão depressa. Que os moços e os versos. Ficaram pra trás. Do outro lado do muro. Dos sonhos. E sabem que o tempoNão volta jamais!