Mostre-me um exemplo TRIBUNA DE URUGUAIANA: 2017

28 de dez. de 2017

Morre o Dr. Carrilho - Uruguaiana

Lamentamos profundamente a passagem do colega e sócio remido de nossa Associação Brasileira de Odontologia - Dr. Leonel Carrilho Machado, ocorrido nesta madrugada em Cachoeira do Sul-RS.
Dr. Carrilho, 85 anos, foi ex-presidente da ABO e ex-dirigente do CRO em Uruguaiana, ex-presidente do Rotary Club Uruguaiana, militar reformado, contribuiu com a associação e sendo bastante participativo em toda sua existência terrena.
O corpo será transladado para Uruguaiana e o velório do corpo acontece na sala 5 da Ângelus a partir das 15h desta quinta-feira.
O sepultamento acontecerá às 8h da sexta-feira. 

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26 de dez. de 2017

Bico seco - outra vez! Confira o aviso dos canadenses / Uruguaiana

A BRK avisa - nesta quarta-feira (27) - o abastecimento d'água em Uruguaiana ficará interrompido a partir das 23h30min em toda a área urbana da cidade. A previsão de retorno é às 5h30min. Mas - como vimos no Natal nem sempre o que parece é. O lance é empilhar umas latinhas por segurança. O motivo: novos equipamentos sendo instalados. 

REPAROS CANCELADOS - NOVA DATA SERÁ MARCADA. A BRK DÁ AVARIA ATÉ QUANDO ANUNCIA CONSERTOS. 


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21 de dez. de 2017

Hay cosa alla - Paso de los Libres - AR

FUERTE HERMTISMO 
Allanaron a funcionarios de la Aduana en Paso de los Libres 
Un importante operativo de la Policía de Seguridad Aeroportuaria (PSA) se desarrolló en el Puente Internacional de Paso de los Libres-Uruguaiana, y también se allanaron domicilios particulares de autoridades del organismo. Fuerte hermetismo sobre el tema

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Fuentes vinculadas al procedimiento consignaron a Infobae que hubo múltiples allanamientos en los domicilios de más de diez funcionarios de Aduana, a quienes les secuestraron documentación y teléfonos.
Además de Aduana, también se realizaron inspecciones en las oficinas de Migración, el Senasa y Gendarmería nacional ubicadas en el puente internacional.
La jueza federal de Primera Instancia Cristina Elizabeth Pozzer Penso está a cargo de la instrucción como subrogante y trabaja en condiciones de estricto hermetismo

Eles são acusados de contrabando, violação das atribuições do funcionário público e conspiração. Vinham sendo monitorados há dois anos por meio de recolhimento de provas e gravação de escutas

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Tudo pronto para o verão? A novidade são as toalhas do Studio@delcueto


Mais um item para o seu kit de verão no Studio @delcueto. Chegaram as toalhas de banho e de rosto das nossas coleções. Felpudinhas e macias com impressão digital de alta qualidade
Elas combinam com chinelos, carteiras e e outros adereços das coleções criadas a partir do trabalho da fotógrafa Valéria del Cueto

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Está pouco?
Quem procura acha também produtos a venda para outros países no #REDBUBBLE
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20 de dez. de 2017

A maior lição da 40º Califórnia da Canção: menos vale mais!

A maior lição da 40º Califórnia da Canção: menos vale mais!

Texto e fotos de Valéria del Cueto

Num fim noite de domingo do mês de dezembro em 2017, três cidades gaúchas premiavam simultaneamente ganhadores de festivais de músicas nativistas: a XX Seara da Canção, em Carazinho, o XI Canto Sem Fronteira, em Bagé, e o mais antigo festival do Rio Grande do Sul, a 40º Califórnia da Canção Nativa, em Uruguaiana.

Escolhida entre as 20 concorrentes (selecionadas entre 571 inscritas), a canção de Silvio Genro, “Um homem, um cavalo e um cachorro”, vencedora da Linha Manifestação Rio-Grandense, levou o troféu Calhandra de Ouro disputado com os ganhadores das Linhas Livre, a milonga “Aprendendo a morrer”, de Mauro Ferreira e Luis Carlos Borges, e a Campeira, com a chamarra “Sobra de baile”, de Anomar Danubio Ferreira e Juliano Gomes.

Um homem, um cavalo e um cachorro, a campeã. Intérpretes pilchados Luiz Fernando Baldez e Ricardo Tubino. Silvio Genro: passeio completo
As mulheres, sempre número reduzido nos certames nativistas, se destacaram levando os prêmios de melhor intérprete, para Shana Muller defendendo a milonga “Amor em Trova de Lua”, de Gujo Teixeiras e Sérgio Rojas, e de melhor arranjo, da maestrina Dunia Elias, na linda toada “Tatuagens”, de Gilberto Carvalho e Lenin Nuñez.

Shana Muller, melhor intérprete, e Sérgio Rojas em "Amor em trova de lua"
Realizado em meio a crise econômica que afeta todos os setores locais, estaduais e do país, o evento literalmente quente e com preços salgados (250,210 e 150 reais as permanentes para os três dias), não conseguiu lotar, como nas primeiras edições, o Teatro Municipal Rosalinda Pandolfo. O que, por um lado, foi providencial, já que o sistema de ar condicionado da sala, não funcionou a contento.

Iluminação frenética - A plateia, composta em sua maioria por pessoas de mais idade, além do calor comum na região nessa época do ano, teve que suportar o uso excessivo de fumaça cenográfica e o cheiro característico do efeito, e especialmente no primeiro dia, da insuportável luz estroboscópica usada em demasia cegando os assistentes. Se a situação era ruim na plateia inferior imagine no mezanino onde o valor dos ingressos era mais em conta e a ausência de ventilação  concentrava a fumaceira.


Cenografia equivocada - Os recursos serviram para tentar camuflar o cenário precário composto por um gigantesco banner de fundo, com a imagem dos “tartarugas ninjas” pampeiros (definição dada por um seguidor de muitas Califórnias) do cartaz oficial, com marcas das dobras do plástico brilhante.

 Tartaruga Ninja Pampeira no cartaz da Califórnia da Canção


O cuidado com a ambientação cenográfica inexistiu. As cadeiras utilizadas pelos músicos, por exemplo, eram as do Centro Cultural. De plástico azul turquesa, combinavam apenas com a bermuda da mesma cor do assistente de palco inapropriadamente paramentado de “show de praia” para a ocasião. Ficou a cargo dos participantes, concorrentes e convidados, com suas pilchas e instrumentos, criarem o clima que remetia ao motivo da festa. E eles não se fizeram de rogados.

A sonorização - Talvez funcionasse a contento na mesa de som para o registro sonoro do espetáculo, mas estava precária dentro do teatro onde estavam os pagantes. Um detalhe: não apenas uma, mas duas vezes, as apresentações foram interrompidas por problemas técnicos. Nunca, antes, na história da Califórnia tal fato aconteceu.

Os shows - Nos dias que antecederam o início da Califórnia foram anunciadas substituições no “grid” dos shows. No lugar da Camerata Pampeana se apresentou Luis Carlos Borges. No de Ivan Lins, João Almeida Neto, que dividiria o palco com Mauro Moraes na abertura da 3º noite, foi remanejado para o encerramento. Quem ganhou foi o público. Se o nível da disputa foi bom, considerando o número de festivais nativistas existentes no estado, os shows foram melhores ainda!

Mano Lima encerrou a primeira noite, infelizmente com um público aquém do desejado, envolvendo a pequena plateia com seu espírito missioneiro. Na etapa seguinte, a dupla Mario Barbará e Chico Saratt, levantou pela primeira vez a plateia apresentando seu mais recente trabalho “Os Desgarrados”. Uruguaiana aplaudiu de pé! Enquanto se aguardava o resultado do júri foi a vez de João Almeida Neto passear pelos corredores do Teatro Municipal e por seu vasto repertório regional segurando a ansiedade do público ele fechou a 40º Califórnia da Canção com clássicos de Nelson Gonçalves.

A mais - Uma constatação elementar é o fato de que basta uma apresentação por noite. Com o início por volta das 22h, os shows de abertura – “Os Uruguaianenses Cantam sua Terra” (com enxerto excessivo de convidados), Luiz Carlos Borges e Mauro Moraes -, as eliminatórias/final, além dos espetáculos de encerramento, a maratona se estendia até as 2:30h, em plena madrugada. Cadê tempo para acompanhar as Tertúlias que aconteciam na praça em frente ao teatro? O tradicional e aguardado encontro musical funcionou.

Contrapartida - Esse extenso roteiro foi um dos motivos para inviabilizar a utilização, por parte das escolas, dos ingressos doados como contrapartida pelos benefícios da LIC - Lei de Incentivo de Cultura do RS. Distribuídos para unidades que mantém trabalhos “campeiros”, não foi providenciado transporte para o acesso dos alunos ao teatro no centro da cidade. Como retornar às suas casas num horário tardio, em que as linhas de ônibus não funcionam?

Excessos - A distribuição de comendas e a participação (e/ou ausência) de autoridades também provocou atrasos, especialmente com discursos de cunho político e repetitivos. Outro ponto que não passou desapercebido foi a proibição para o público de consumo de bebidas e alimentos no interior do teatro. Devido ao calor, a água foi liberada a partir do segundo dia. Mas a regra só valeu para o público...

Bebida e comida na plateia: proibida para o público, mas o prefeito Ronnie Mello manda ver...
Que venha a próxima - Sem a presença no palco na hora do anúncio dos resultados de ninguém mais além dos premiados, objetos e motivos da festa. O que se viu nessa edição foram caroneiros que não fazem parte contexto tirando uma casquinha e atrapalhando o registro final dos protagonistas do mais expressivo movimento musical criado para valorizar e representar o verdadeiro nativismo gaúcho.

Calhandra de Ouro, a foto oficial: eles e outros. Carona na fama

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19 de dez. de 2017

Luto no magistério público municipal de Uruguaiana

Faleceu hoje a professora (auxiliar pedagógica) Juliane Falcão, 37 anos, que trabalhava na EMEI Sítio do Saci Perere. E também representante da categoria. 
Ju e o bebê morreram em decorrência de complicações de uma gestação e possível parto prematuro. Ela não teria tido tempo de chegar com vida à Santa Casa de Caridade de Uruguaiana. Havia passado no médico e na UNIMED. 
O velório está ocorrendo na Sala 03 da Ângelus - e o sepultamento do corpo acontecerá às 10h desta quarta-feira. 

Deus, o homem e seus desígnios. 

Todo o pesar da equipe Tribuneira. 

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18 de dez. de 2017

Por ora o Tribuna acertou 50% das previsões do dia 15 de dezembro Uruguaiana

O novo secretário de Segurança e Trânsito, a partir de quarta-feira (20) será Clemente Corrêa (PSDB). O Tribuna já havia apontado a mudança no último dia 15 de dezembro. A outra metade da especulação deve estar a caminho. 
No lugar deixado por Clemente na Câmara assumirá Carmelo Borges Madeira, PSDB, que somou 1344 votos nas eleições de 2016.
*Agora é aguardar o ingresso de Rafael e o acerto será de 100%. 
*Quanto a cargos e FG's é cada cidadão acompanhando de perto a evolução. 

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15 de dez. de 2017

Contagem regressiva para possíveis mudanças no paço - Uruguaiana

Clemente no lugar de Geminiano na Segurança e Trânsito. Rafael Alves no Desenvolvimento Econômico - secretaria tão bem conduzida até agora pelo secretário Aerton? Agora é esperar e conferir. As especulações acontecem desde ontem - quando da aprovação dos projetos de lei! Será?  

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13 de dez. de 2017

O poeta Luiz de Martino Coronel fala de Califórnia, consolidação e desafios!



Califórnia da Canção, consolidação e desafios.
Luiz Coronel – escritor/compositor

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Afirmei, não poucas vezes, e o argumento ganhou ressonância em outras vozes, que a Califórnia foi nossa “Semana de Arte Moderna”, fazendo um paralelo com o movimento cultural que inaugura no país o Modernismo, deixando para trás os modismos clássicos. Uma estagnação reprimia a livre criatividade de pintores, músicos, poetas e romancistas. Rompe-se o dique. E surge Mário de Andrade, Anita Malfatti, Oswald de Andrade, Villa-Lobos e tantos personagens que formam a honrosa galeria da Geração de 22.
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A Música Regional Gaúcha vivera momentos de esplendor com os Farroupilhas. Porém, como movimento cultural, estávamos pálidos ou melhor dizendo: roucos. E as águas da criatividade que cantam nos caminhos, reprimidas, acumuladas, beirando o topo das represas. De repente, “não mais que de repente”, a Califórnia da Canção, iniciada nos anos 1970. Guitarra em punho, peito aberto, pilchas a preceito, músicos, instrumentistas, cantores, letristas foram se achegando. De imediato, formou-se um mosaico da alta diferenciação. Havia um triunfo do estilo. E sem estilo, a galinha corre o galo do galinheiro. Compositores diferenciados. Letristas não se repetiam, intérpretes eram inconfundíveis. E assim a Califórnia se afirmou, em seu espectro amplo, preservadora da tradição e proponente de frondosa inovação. Isto soube ver muito bem Colmar Duarte ao posicionar-se como defensor das linhas criativas que embasaram o Festival. 
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Sim, a Califórnia consagrara-se como um fato cultural e não como um evento, pois eventos o vento leva. E como é próprio do tempo, ele se pôs a correr. E os festivais multiplicaram-se como coelhos em livre acasalamento. A quantidade não gerou a qualidade. Triunfou, salvo honrosas e valiosas exceções, a música festivaleira, gritante, vazia, regional em seus aspectos ornamentais e alegóricos, mas órfão da benção essencial da criatividade.
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A Califórnia por berço, origem e vocação não deve e não pode enfileirar-se como mais um festival. Ela é muito mais do que isto. Ela destina-se a ser paiol de composições da melhor qualidade. Partidor de composições vencedoras, que se inserem nos cantares de nossa gente, caso contrário ela deixa de ter razão de existência. Bem andaram os que a colocaram nos trilhos em sua 40ª. Falta agora uma vigorosa decisão de enquadrá-la em sua mais perfeita moldura, ostentando sua mais inconfundível nitidez e propósito.
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Ouso propor, em níveis de aprimoramento das próximas edições:
1.    Que seja contratado um diretor de palco, para que o espetáculo tenha um andamento, um ritmo profissional. Billy Wilder, cineasta americano, dizia: “Ganhe o público pelo pescoço e não o solte mais”.
    2.   Que sejam repropostas duas linhas de composições: Tradição e Renovação. Somente assim o Festival retomará seu caráter emblemático e proponente, caso contrário terá uma feição mais próxima a um belo baile de Centro de Tradições, o que foge a sua destinação. Tenhamos como exemplo o show de Mario Barbará e Chico Saratt. Lá estava o Rio Grande com os pés no passado, trilhando o futuro. Ou as gravações de Leontina das Dores, por Fafá de Belém e a Orquestra Sinfônica da Unisinos. Também o Rio Grande em essência e ostensiva performance.

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3. Penso a tela de projeção do Festival no pátio ou recinto reservado ao convívio dos músicos um bom expediente, caso contrário temos uma “gravitação em torno de si mesmo”, sem o intercâmbio de experiências criativas.
4. Quero sugerir o melhor aproveitamento do telão lateral ao palco, onde são expostos os comerciais de patrocinadores. A repetição desses comerciais, a cada composição, não promove ou retribui apoios, por excessiva. Assim, a este espaço seja conferido também à memória da Califórnia, projetando cada uma das Calhandras e seus vencedores Projetando também momentos valiosos deste fato cultural.
5. Entendo que o show de abertura deve ser cancelado, pois ele secundariza a apresentação das músicas concorrentes. Deslumbra o show com sua roupagem e fadiga o festival. Nossa percepção apreciativa de arte tem limites inexoráveis. Guardem-se os shows para o momento de avaliação das composições, por parte dos jurados.
6. Tenha a cidade, em local adequado, uma faixa, um banner, construção pictórica ou escultórica, onde se diga: Uruguaiana, cidade da Califórnia da Canção, um patrimônio cultural do Rio Grande. Busca-se assim conferir permanência do espírito Califórnia, evitando encarcerar o evento em seu calendário.
7. Creio, como tentei outrora, conferir um caráter nacional à Califórnia em sua repercussão. Músicos como Renato Texeira, Almir Sater, Fafá de Belém, revelam uma trajetória artística que nos faz rimados e irmanados às suas obras. Músicos cuja identidade fuja a estas similitudes, carecem de razão para suas presenças, mesmo que honrosas ou alarmantes sejam suas biografias profissionais.

Conclusivamente: a Califórnia da Canção, numa percepção mais ampla, foi à terraplanagem por meio da qual se abriu caminho para este ciclo de músicas de temática rural, de discutível legado, pois desfigurou a poética consistência da música sertaneja.  Estendendo palmas aos vencedores da 40ª edição. Longe de mim o intento de distanciar-me de cada um dos compositores cujos trabalhos se inserem na história da Califórnia, ontem e hoje. Cada um deles, em pleno direito, faz o que sabe, o que quer e o que pode. Projeto apenas uma visão panorâmica do Festival. Almejo que se tenham as minhas ponderações como um gesto honesto e profissional de quem não existiria na condição de compositor sem a montagem e a presença da Califórnia em nosso cenário cultural. A ela reverencio e quero honrá-la com minha criação literária e musical.

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12 de dez. de 2017

Diretor de Cultura estaria deixando a pasta no final do mês - Uruguaiana

O diretor de Cultura do município, Ricardo Peró Job - estaria deixando o cargo no final de dezembro. Ricardo foi - sem dúvida - um incansável lutador para a realização da Califórnia 40 e Feira do Livro 41 - simultaneamente. Não é todo dia que isso ocorre. Não é todo dia que surge um "operário" do fazer, assim. Porém, sem reconhecimento, ferramentas e descanso merecidos não há como reter um nome desta envergadura. Simplesmente - lamentável! 
Alô, alô, mandatários! 

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8 de dez. de 2017

Camerata Pampeana desiste da Califórnia 40 - Uruguaiana

A Camerata Pampeana, um dos espetáculos previstos da 40ª Califórnia, abriu mão de sua apresentação no festival e, em seu lugar, foi agendado o show de Luiz Carlos Borges. No Juri - substituindo o maestro Tasso Bangel o compositor Chico Alves. 

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As meninas de ouro da Celemaster em quadra no sábado pelo título gaúcho Uruguaiana


A Celemaster/Gráfica Universitária joga nesse final de semana a última partida do Estadual Feminino de Futsal, contra a ACBF/Carlos Barbosa. A disputa entre as equipes iniciou no último sábado (02), quando se enfrentaram na Serra Gaúcha pela primeira partida, de duas, que vale o título. Na ocasião o jogo terminou empatado com o placar de 02 x 02.
O clássico entre Celemaster x ACBF, possui um vasto histórico de confrontos onde o time da fronteira leva a melhor, com três vitórias, uma derrota e um empate. Apesar do time uruguaianense ter vantagem no número de vitórias, as últimas partidas têm sido muito disputadas devido a qualidade da equipe ACBF que hoje é um dos grandes destaques do futsal feminino gaúcho.
Foram nove meses de campeonato, que se iniciou em março e percorreu o ano todo. Para a Celemaster esse foi um ano de superação, onde muitos problemas estiveram em torno da equipe, além de um acidente no dia 13 de agosto, um grande susto que acabou lesionando algumas atletas. No meio de tanta superação e tantos momentos difíceis, nossas meninas colecionavam vitórias dentro de quadra, seguindo invictas até a 21° rodada do campeonato e fazendo a alegria de sua torcida
O jogo entre Celemaster/Gráfica Universitária x ACBF/Carlos Barbosa, acontece nesse sábado (09), às 20h no Ginásio Municipal de Uruguaiana (Schmitão). Os ingressos estão disponíveis nos postos de venda no valor de R$ 10,00 reais.

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7 de dez. de 2017

Marcada de poeira e pampa, começa a 40º Califórnia da Canção, por Valéria del Cueto

Marcada de poeira e pampa, vem aí a 40º Califórnia da Canção

Texto  de Valéria del Cueto
O nativismo gaúcho está em festa nesse final de semana em Uruguaiana, na fronteira oeste, divisa com a Argentina. A cidade volta a ser voz, alma e coração do movimento cultural que sacudiu o estado e se espalhou por todos os rincões brasileiros onde a cultura rio-grandense fez morada com a chegada de imigrantes do Rio Grande do Sul.

Dizem que a Califórnia da Canção, idealizada por Colmar Duarte, no início da década de 1970, está para a cultura gaúcha assim como a Semana de Arte Moderna de 1922 está para São Paulo. Hoje, é Patrimônio Cultural do Rio Grande do Sul e motivo de orgulho para quem viveu essa história de amor e resistência cultural.



Volta às origens

Depois de explodir nos anos 80 e gerar o fenômeno nativista que chegou a alcançar mais de 100 festivais espalhados por todo o Rio Grande a Califórnia perdeu força devido ao gigantismo do evento. Grandes shows e o crescimento da Cidade de Lona, onde inicialmente se realizavam as tertúlias musicais nos acampamentos campeiros dos participantes, acabaram por descaracterizar a festa.

Retornando às suas origens, a 40º Califórnia da Canção do Rio Grande do Sul volta a ter um formato mais enxuto ocupando, dias 8, 9 e 10 de dezembro, o palco do Teatro Municipal Rosalinda Pandolfo Lisboa.

O virtuose Yamandú Costa, melhor instrumentista numa das edições - arquivo Jornal Cidade


Instrumentista consagrado, Renato Borguetti marcaram presença no festival - foto de Anderson Petroceli

O formato do festival
Califórnia que dizer em espanhol “conjunto de coisas belas”. O termo também é usado no Rio Grande do Sul para designar"competições entre vários concorrentes em busca de grandes prêmios".

E assim o é... Foram inscritas 571 composições e, delas, selecionadas as 20 músicas que concorrem em três linhas: a Campeira, identificada com usos e costumes do campo, com  instrumentos acústicos e arranjos vocais que guardem a simplicidade do canto campeiro; a de Manifestação Rio-grandense, enfocando aspectos socioculturais e geográficos, instrumentos acústicos e elétricos, como contrabaixo e piano elétrico, e liberdade de arranjos vocais e a Linha Livre, com sentido de universalidade artística, sem restrições ao instrumental ou vocal. Dentre os campeões das três linhas é escolhido o vencedor da Califórnia.

Onze compositores premiados em edições anteriores garantem a qualidade musical do evento esse ano. Um deles, Mauro Ferreira, poderá, caso ganhe mais uma edição, levar definitivamente para casa a cobiçada Calhandra de Ouro, prêmio máximo do festival. O troféu ficará definitivamente com o quem conseguir vencer cinco vezes o certame.

 Palco Nativista da 36 Califórnia - foto Anderson Petroceli

O que atraiu tantos talentos, alguns há anos afastados da competição, foram os valores da ajuda de custo e dos prêmios, realinhados para valorizarem a competição, diante de outros festivais existentes no estado.

Efervescência cultural

Quem comparecer as duas eliminatórias e a final, disputada pelas 12 composições semifinalistas, também poderá acompanhar os shows de abertura e encerramento das noites que trarão ao Teatro Municipal, com capacidade para 1.200 pessoas, cantores e instrumentistas que já participaram de edições anteriores e, certamente, farão o público relembrar   momentos inesquecíveis cantando clássicos rio-grandenses vencedores - ou não - das disputas pela Calhandra de Ouro.

 Cidade de Lona na Pastoril, lembrança inesquecível para os amantes da Califórnia (arquivo Jornal Cidade)

Com o fim da Cidade de Lona, localizada na Agrícola Pastoril, desde a 37º Califórnia, as Tertúlias, encontros musicais informais dos músicos e grupos nativistas que esquentavam as madrugadas campeiras, serão realizadas na praça central de Uruguaiana, a Barão do Rio Branco. O local que também abriga, desde 29 de novembro, a 41º Feira do Livro e a 2º Jornada Literária.
[ Calhandra de Ouro: prêmio máximo da Califórnia , objeto de desejo dos participantes - Foto de Anderson Petroceli

NATIVISMO: força de um movimento nascido da exclusão.

Em 1970 o compositor e escritor Colmar Duarte, hoje com 85 anos, inscreveu uma música num festival de MPB promovido em uma rádio local. A primeira grande dificuldade, conta ele, foi encontrar intérprete para “Abichornado”, termo gaúcho que significa triste e dava o nome da milonga de sua autoria. Na falta de quem aceitasse a missão de interpretá-la nasceu “Os Marupiaras” (pessoas felizes, em guarani), grupo composto pelos irmãos Colmar e Ricardo Duarte, Júlio Machado e Tasso Lopes.

Na falta de intérpretes, surge o Grupo Os Marupiaras. Colmar Duarte criador da Califórnia é um de seus componentes. ( arquivo Jornal Cidade)

A composição foi desclassificada sumariamente por se tratar de tema regional. “Foi classificado um baião cantando a seca do Nordeste”, conta Colmar, lembrando um trecho da composição: “Quero plantar minha roça, o tempo não deixa, não faço queixa, não vou chorar, e um boleto cantado em espanhol”, se recorda. “Na minha terra, o coração geográfico do Pampa, berço da cultura regional, se podia cantar em outro idioma, lamentar a seca do Nordeste, mas não se podia cantar a própria terra!”

Isso levou a criação da Califórnia. “O movimento tradicionalista gaúcho, que começou em 1947, ensinava a respeitar os ancestrais. Mas éramos apenas descendentes” ressalta. “O fenômeno que a Califórnia gerou trouxe o orgulho, os costumes campeiros para o cotidiano do povo gaúcho. O nativismo valorizou e popularizou hábitos anteriormente desconsiderados como símbolos culturais”.

Colmar destaca que “na época havia apenas uma costureira na região que ainda sabia fazer com perfeição as tradicionais bombachas gaúchas. Hoje, existem duas fábricas em Uruguaiana do produto”. Ele cita outro exemplo fácil de ser constatado: “Tomar chimarrão hoje é um hábito da juventude que se orgulha em viajar sempre levando seu equipamento composto de cuia, bomba e térmica para qualquer lugar, seja na praça de uma cidade gaúcha, ou numa praia do litoral de qualquer estado do país”, comemora.

*Valéria del Cueto é jornalista, fotógrafa e gestora de carnaval. Da série “Fronteira Oeste do Sul”, do SEM   FIM... delcueto.wordpress.com

Edição Enock Cavalcanti
Diagramação Luiz Márcio – Gênio



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5 de dez. de 2017

Quem vai pra onde?, por Valéria del Cueto

Quem vai pra onde?

Texto e foto de Valéria del Cueto
“Deu pra ti, vou ali e volto quando der” informa num bilhete curto e grosso Pluct, Plact à sua querida amiga, a cronista enclausurada. A revolta do extraterrestre é mais que justificada e não foi levada para o lado pessoal pela destinatária.

Serviu como deixa para informar o destino do viajante intergaláctico revoltado: Porto Alegre, Rio Grande do Sul, onde o que se dá para o baixo astral é... tchau!

Antes de rumar para o sul, qual pássaro na época migratória, Pluct, Palct tentou voos mais ousados. Embicou sua aeronave espacial para o céu e deu um gás nos motores antes de se lançar ao infinito.

Conseguiu chegar só até ali. Bateu no poderoso escudo formado pela combalida camada de ozônio poluída e, num efeito bumerangue australiano perfeito, voltou ao ponto de partida.

Para provar sua tentativa frustrada fez fotos da Cidade Maravilhosa do alto. Foram elas que chegaram às mãos da cronista em seu refúgio do outro lado do túnel junto com o bilhetinho codificado.

Na dedicatória, outra pista do motivo de sua retirada estratégica: “Vista de um dos poucos lugares em que o codinome continua fazendo jus ao Rio de Janeiro. Cidade Maravilhosa só de cima. Beeeem de cima”

Em outros planos e pontos de vista o que se vive e vê no Rio é a lama!

A falta de vergonha e medida fez do presídio em Benfica o lugar que reúne o maior número de corruptos bandidos (ou será bandidos corruptos?) por metro penitenciário quadrado.

A área devidamente gradeada e frouxamente protegida abriga barba, cabelo e bigode da política fluminense. Ali estão décadas do poder político eleito pela população do estado. Parte do joio que se achou melhor que o trigo e que, acreditando piamente na impunidade eterna, contaminou os poderes executivo, legislativo e costumava ser protegida pelo judiciário.

Aquele que age pedindo vistas do processo no julgamento do Supremo Tribunal Federal que pode acabar com o foro privilegiado.

Se está ruim de ser digerida pelo estômago sofisticado do caminhão basculante de lixo intergaláctico, imagina pelo órgão digestivo de simples mortais?

Simples mortais, extraterrestres... que diferença fará para os degustadores de presunto de Parma, bolinhos de bacalhau e camarão, contrabandeados para dentro das celas penitenciárias para deleite dos políticos aprisionados em Benfica? Haja estômago para aguentar tanto abuso.

O nosso, porque o deles está empanzinado de deliçuras enquanto funcionários públicos caem da corda bamba sem conseguir tirar o nariz de palhaço nem sobreviver com seus salários atrasados.

Enquanto assistem de camarote o desenrolar do encontro de ex-rivais, agora irmanados e igualados pelas regras de convivência dos presídios cariocas.

Isso explica a deserção momentânea de Pluct Plact? Claro que não. Ela tem um motivo de força maior e mais feliz.

De Porto Alegre seguirá quicando até a fronteira oeste onde pretende representar a cronista num evento musical, a Califórnia da Canção Nativa do Rio Grande do Sul, em Uruguaiana. O encontro nativista marcou a vida de sua amiga exilada. Como ela não poderá comparecer a sua quadragésima edição por motivo de encarceramento voluntário maior, caberá a ele representá-la condignamente e mantê-la atualizada sobre as composições concorrentes.

Melhor que ouvir choradeira da família Garotinho e aturar a depressão provocada pela falta de quitutes gastronômicos da difícil vida fácil de Cabral e seus parceiros de ladroagem no subúrbio carioca, não acha, caro leitor?

*Valéria del Cueto é jornalista, fotógrafa e gestora de carnaval. Essa matéria faz parte da série “Fábula Fabulosa” do Sem Fim delcueto.wordpress.com



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3 de dez. de 2017

Conheça a nova direção do SINDILOJAS Uruguaiana -


As eleições ao Sindilojas (no último sábado) foram vencidas pela CHAPA 01 tendo na presidência o comerciante Read Barakat. Na vice - Aerton Auzani, diretores: Paulo Locatelli, Maria Teresa, Leandro Locatelli, André Belmonte, Fabrício Stoffel. Conselho Fiscal efetivos: Élcio Locatelli, Dirceu Pradella, Sadi de Andrade. Conselho Fiscal suplentes: Mauro Muswieck, Marlise Menezes, e Renato Lisboa.


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28 de nov. de 2017

A Odebrecht - a BRK e as incógnitas / Uruguaiana

Os Tribuneiros sempre se perguntam como a Odebrecht transferiu o controle acionário,  das atividades, dos serviços e da exploração da água e esgoto - sem o aval da Câmara de Vereadores. Afinal, a cedente (Prefeitura) somente assinou a papelada com a então Odebrecht fake com a aprovação da Câmara. E agora? A BRK entrou apenas por obra, graça e interesse da Odebrecht? Muito fácil tudo isso. E o rompimento do contrato de cessão com a BRK? Como ficou?

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Quer pagar os atrasados? Tem desconto / Uruguaiana

Na reunião desta terça-feira, dia 28 de novembro, os vereadores aprovaram o Programa 100% Uruguaiana. 
A matéria de origem Executiva concede 100% de desconto em juros, moratória e multas de débitos tributários e não tributários, inscritos ou não em dívida ativa, em cobrança administrativa ou judicial, com vencimento até 31/12/2016.
O benefício será concedido mediante assinatura do termo de adesão por parte do interessado, para pagamento somente à vista. Estende-se a isenção aos contribuintes com débitos vinculados a acordos de parcelamentos já concedidos com incentivos fiscais, incidentes sobre as parcelas vencidas até 31/12/2016.
O Executivo Municipal expedirá, através de ato próprio, instruções complementares que se fizerem necessárias para cumprimento dos dispositivos. A Lei entra em vigor na data de sua publicação, com vigência de 1º a 20 de dezembro de 2017.
O instrumento oportuniza aos contribuintes condições favoráveis de regularização de suas dívidas e ao município medida de recuperação da meta e equilíbrio do orçamento. 


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27 de nov. de 2017

Interdição de estabelecimento em Uruguaiana

Na manhã desta segunda-feira a fiscalização da  Secretaria de Desenvolvimento Econômico interditou o Empório da Bento - esquina das ruas XV de Novembro e Bento Martins. Motivo: - horário em desacordo com o decreto e grande aglomeração de pessoas.

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