Em virtude das recentes atitudes tomadas pela Administração em conjunto com a Comissão Gestora do Hospital Santa Casa de Caridade de Uruguaiana, nomeada exclusivamente pelo Prefeito Municipal José Francisco Sanchotene Felice, em claro desacordo ao Contrato de Gestão entre a Santa Casa de Caridade de Uruguaiana e o Município, demitindo o médico Dr. Fabio Marcanth da Mota, coordenador e rotineiro da UTI coronariana, sem justa causa ou motivo técnico, e considerando que as alegações encaminhadas pelo senhor Prefeito Municipal ao Dr. Luis Maria Yordi são totalmente destituídas de veracidade e, além disso, sem a concordância do Diretor Técnico da Santa Casa de Caridade de Uruguaiana [conforme previsto em contrato que este mantém com esta instituição na forma de pessoa jurídica], evidenciando clara perseguição pessoal, as atividades médicas na UTI coronariana tornaram-se inviáveis por motivos técnicos, visto que o referido médico não foi substituído por outro com igual capacitação para as funções que exercia o que impede a realização das atividades médicas necessárias ao funcionamento da UTI coronariana com assistência e segurança necessárias a tais pacientes carreiam alto risco. Cientes do grande prejuízo à saúde pública pela perda de um serviço altamente capacitado e que vinha desempenhando suas atividades com harmonia, responsabilidade e excelentes resultados, retomaremos os serviços médicos assim que as atividades exercidas pelo médico Dr. Fabio Marcanth da Mota forem retomadas ou substituídas por profissional com igual capacitação para tais funções. Os pacientes aqui internados serão transferidos para outra Unidade de Terapia Intensiva do Hospital ou terão alta para o quarto com a devida segurança. Salientamos que os riscos e prejuízos para a população pela falta de assistência médica neste nível de qualificação são de inteira responsabilidade da Comissão Gestora do Hospital Santa Casa de Caridade de Uruguaiana e, em última análise, do Senhor Prefeito Municipal, que na realidade é o único responsável por todas as decisões.
Firmam o documento os médicos:
Lucas Krieger Martins; Ana Paula Furlani; Maria Amélia Hochhegger; João Pedro Goulart de Oliveira; Césaro Augusto Biscaíno Rodrigues; Jorge Darde Ribeiro; Joice Jacociunas; Cláudio Crespo; José Alfeu Freitas; Reinaldo Blanco; Luís Fernando Cibin e José Luis Salgueiro Saldanha.