A iluminação dos trevos
que dão acesso a Uruguaiana preocupa a comunidade, e principalmente quem passa
diariamente pelo local. A estimativa é de que 15 mil caminhões cruzam por esses trevos mensalmente, pois Uruguaiana é o principal acesso do
Mercosul. A falta de infraestrutura causa acidentes e assaltos, “é um perigo
quando eu preciso ir para a faculdade de noite. É uma escuridão, não dá para
enxergar nada, tem que ficar colocando luz alta na "cara dos outros" para poder
enxergar o trevo, isso se o mato não estiver alto” conta L.I.S, acadêmica de
Farmácia da Unipampa. Os trevos de acesso a BR-290 e BR-472
já foram alvos de debates e discussões entre autoridades municipais e estaduais. Porém, nada foi feito.
Um acordo na Procuradoria da República determinou que a Prefeitura
Municipal de Uruguaiana faria a mão-de-obra, o DNIT doaria os postes e AES Sul participaria com o
restante. O DNIT doou os postes, a Prefeitura está aguardando a AES Sul
encontrar uma solução para dar início aos trabalhos. Conforme o secretário
municipal de Obras, Eloy Trojan, a AES não tinha pessoas que resolvessem a
situação. Eles encaminharam o pedido, mas infelizmente até hoje não chegou
nada, “a AES prometeu uma solução, é uma questão que já está com o Departamento
Jurídico, trabalhando no sentindo que seja resolvido. A Prefeitura desde a
primeira reunião se comprometeu com a mão-de-obra. Até agora a AES SUL não nos
deu uma solução, e inclusive estamos pagando por uma iluminação
que não tem, ou seja, a iluminação dos trevos.
Essa iluminação dos trevos é uma
situação gravíssima, são trevos que atravessam BRs. O
DNIT teria que ter uma participação maior pelo fato de serem trevos”
explicou o secretário.
Em 2006 a Prefeitura recolocou a iluminação
do trevo que dá acesso a BR-472, e em 60 dias toda a rede de iluminação
foi roubada. De acordo com Eloy Trojan não existe mais rede nos trevos,
a fiação foi roubada, terão que ser refeitas todas as redes e colocação de uma
caixa de cimento para proteger a fiação. Além disso, milhares de pessoas ficam
inseguras, principalmente as que residem na União das Vilas, bairros Santo
Inácio e Cidade Nova, vilas Hípica I e II e Loteamento Reunidas.