Mostre-me um exemplo TRIBUNA DE URUGUAIANA: 02/12/15

12 de fev. de 2015

COFOLA promove integração cultural em Uruguaiana.


Na quinta-feira, dia 12 de fevereiro de 2015, às 21h, no Teatro Municipal Rosalina Pandolfo Lisboa, a Prefeitura Municipal de Uruguaiana, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, promoveu a apresentação do Conjunto Folclórico Latino-americano – COFOLA, da cidade de San Javier – Província de Linares, localizada na região de Maule, na República do Chile que, pela primeira vez, se apresentou no Brasil. O espetáculo teve duração de uma hora, com mostra das danças típicas do sul, norte e centro do Chile. Na noite de quarta-feira, dia 11/02, o COFOLA, que tem como diretor Adrián Rojas Campos,  foi recepcionado no CTG Sinuelo do Pago, onde o patrão Ivoné Emílio Colpo promoveu uma apresentação das invernadas mirim, juvenil e adulta, para que os chinelos pudessem conhecer parte de nossas danças gaúchas. Após o evento, o diretor Adrán Rojas Campos agradeceu ao secretário municipal de Cultura, Rubens Montardo Junior, pelo apoio da Prefeitura Municipal; o patrão do CTG Sinuelo do Pago, Ivoné Emílio Colpo; e ao poeta e escritor Ricardo Pereira Duarte, também diretor da revista Viapampa. 

Morre Francisco Viana - Uruguaiana.

Em Uruguaiana, faleceu nesta quinta-feira, dia 12/02, o artista plástico Francisco José Ramão Carvalho Vicente Viana. Aos seus familiares e amigos, os sentimentos da equipe Tribuna

Doenças, por Gabriel Novis Neves

Entre as inúmeras doenças, além da Ebola que ameaça o Continente Africano e o mundo, temos uma igualmente destruidora. O consumismo.
O vício do consumo propicia a liberação da dopamina, um hormônio causador do prazer.
O ato de comprar não é doença quando se usa o bom senso.
Comprar sem necessidade, sim, é uma doença, mesmo para as pessoas que se dizem bem emocionalmente. Adquirir em excesso é um vício de difícil tratamento.
Sessenta e três por cento das famílias brasileiras têm dívidas, e muitas confessam que não têm como pagá-las.
Resultado dessa patologia está no consumo desnecessário ou descontrole no ato de comprar.
O obsessivo não consegue fazer nada senão consumir. A compulsão por comprar é um ato silencioso, e de seis a oito por cento dos brasileiros sofrem deste mal.
Muitas dessas criaturas ficam deprimidas e acabam nos consultórios dos psiquiatras queixando-se de depressão.
Chegam a ter dez cartões de créditos, e têm vergonha de falar aos familiares, terminando por fazer distúrbios emocionais.
São vítimas de uma dependência física que atinge todas as classes sociais, sendo as de menor renda as mais atingidas.
Os homens são minoria nessa patologia; também eles escondem por mais tempo as suas dificuldades financeiras e não alteram o seu padrão de vida, embora arruinado pelas dívidas.
A origem dessa doença está no cérebro, na liberação da dopamina. Quem compra, sempre sente um prazer imediato. É um mal contemporâneo.
O consumismo do ter não satisfaz o ser, tornando evidente a infelicidade dos que o vivenciam...
A situação é tão grave que, seguindo o exemplo e filosofia dos Alcoólatras Anônimos (AAA), hoje disseminada em todo o Brasil, já existe no Rio de Janeiro um “Grupo de Materialistas Anônimos”.
Reúnem-se uma vez por semana. Ninguém se identifica. Fazem reflexões, trocam experiências com o mal do consumismo e tentam criar uma consciência para combatê-lo.
Seus sintomas são os mais variados. Os consumistas comparam suas vidas sem compras a um viver em um mundo preto e branco.
Essas pessoas precisam de ajuda, e tudo isso muitas vezes está ligado à ansiedade, infelicidade e carência afetiva.
Às vezes há necessidade do uso de fármacos para reequilibrar a bioquímica da maneira de pensar.
Guardar dinheiro é importante para usufruí-lo com qualidade e não guardá-lo para um enterro de luxo.
É importante a economia do desejo, pois ter é saudável, embora certas “extravagâncias” sejam desnecessárias para a nossa felicidade.