Mostre-me um exemplo TRIBUNA DE URUGUAIANA: 02/18/17

18 de fev. de 2017

Domingão na praça do Barão! Uruguaiana

Neste domingo das 9h às 13h acontece nova edição da Feira da Comunidade Uruguaianense na praça Barão do Rio Branco. Produtos orgânicos, caseiros e manufaturadas por cidadãos do município. Haverá a apresentação de Roberto Carvalho e amigos fazendo a trilha sonora, além da Fanfarra da 2ª BCMec. Na noite - o Projeto Valores da Nossa Terra, que nesta edição será em frente à Câmara Municipal de Vereadores, a partir das 20h. No Valores da Nossa Terra terá apresentação da Unidos da Cova da Onça, e show de pagode. Ressaltando que tudo isso só vai acontecer senão chover.

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Exclusivo: Arqueologia e Pré-História da Fronteira Oeste - Uruguaiana

Por Jeremyas Machado Silva – Doutorando em História, arqueólogo, historiador, professor e pesquisador e Jessica Fernanda Mezadri – Mestranda em Letras, professora e pesquisadora.

Os registros arqueológicos nos indicam que os primeiros habitantes da Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul ocuparam a respectiva região há mais de 12.000 - arqueologicamente “antes do presente”. Para tanto, as mudanças climáticas ocorridas no período de transição da última glaciação do Pleistoceno (última era do gelo) para o Holoceno (clima equilibrado com estações bem definidas) há aproximadamente 12.000 A.P foram determinantes para as alterações do relevo, da vegetação e da fauna. Do mesmo modo, tais transformações, foram categóricas no desenvolvimento cultural e social dos grupos que ocuparam o Pampa.

Estes grupos de paleoíndios, nômades, ocupavam áreas próximas ao Rio Uruguai e afluentes e viviam da coleta de frutos, raízes e da caça de pequenos, médios ou grandes animais denominados “megafauna”. Exemplos: a preguiça gigante (megatherium) com mais de 4 metros de altura e o tatu gigante (doedicurus) extinto há aproximadamente 10.000 A.P.

Mais tarde, outros grupos nômades de caçadores-coletores ocuparam as planícies pampianas vivendo em pequenos bandos de mais ou menos 30 pessoas. A principal atividade destes grupos era a caça. Utilizavam o arco e flecha, lanças e outros artefatos de arremesso manual como as boleadeiras. Os remanescentes arqueológicos destes grupos possuem uma grande variação de artefatos chamados por nós, arqueólogos, de indústria lítica. Entre estes artefatos, destacam-se as pontas de projétil, utilizadas na caça, pesca e guerra. Além disso, talhadores que serviam para destrinchar ossos e dividir a caça, raspadores utilizados para separar a carne do couro dos animais, lâminas e outros objetos cortantes.

A chegada dos Guaranis por volta de 2.000 A.P causou um forte impacto cultural nas etnias indígenas que ocupavam o Pampa. Os Guaranis falavam outro idioma e introduziram novos elementos culturais na região, como, por exemplo, a produção e a utilização da cerâmica e o uso da agricultura extensiva. Esta população de origem amazônica realizou uma constante migração e povoou extensões de terras ao longo das bacias dos rios Uruguai e Jacuí. Os Guaranis, além de serem horticultores, também eram excelentes caçadores e extraíam a sua proteína da carne de caça.

Atualmente, a cerâmica Guarani é muito evidente nos sítios arqueológicos desta tradição, outrora, era utilizada para auxiliar na alimentação, no preparo e armazenamento de alimentos, bebidas e como urnas funerárias. Os Guaranis que hoje vivem no Rio Grande do Sul são descendentes diretos daqueles que em conjunto com outras etnias foram reduzidos nas missões jesuíticas dos séculos XVII e XVIII e que, na Pré-História, introduziram a agricultura em nosso Estado.

A Fronteira Oeste é rica em memória e patrimônio.  Quando elegemos e preservamos este patrimônio estamos reivindicando ou resguardando do esquecimento a nossa própria identidade. Nesta perspectiva, há de se evidenciar a importância de preservar este patrimônio, uma vez que a este estão arraigados valores anteriores à pós-modernidade, ressemantizados a cada período histórico, alicerçados sob o prisma da arqueologia que possibilita a exploração do passado.

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Cessa tudo! É carnaval... por Valéria del Cueto


Texto e foto de Valéria del Cueto

É, ainda está difícil. Saí da praia na quinta-feira da semana passada, depois de “burilar” a crônica exaltação “Me engana”, jurando que voltaria no dia seguinte. Somente hoje, a outra quinta, voltei ao pé do Posto 8, em Ipanema, porque não tenho tempo (como não tive na semana anterior) para rumar ao Arpoador e ao quase paraíso dos meus sonhos, a Praia do Diabo.

Agora é ladeira abaixo para a festa anual em que as antigas musas cantam e um valor mais puro e alto, a alegria, se alevanta. O que diria Camões do carnaval?

Só que não é tão fácil assim se desligar dos acontecimentos, despir o (ul)traje completo e vestir a fantasia. No meu caso, o colete da pista e a “armadura” do equipamento fotográfico que uso na Sapucaí.

Até daqui a pouco edição diária do blog Tribuna de Uruguaiana. Fred Marcovici está na área e cuida de tudo enquanto vou ali buscar novas imagens e ângulos carnavalescos. Fique com suas coleções já publicadas e à venda, Studio @delcueto, da colab55. Voltarei cheia de novas inspirações criativas. Getty Image, segura as pontas. Depois compenso com uma viagem cheia de cores aos pagos gaúchos, na Fronteira Oeste do Rio Grande.

Enfim, parem o mundo que já é carnaval e “mal e má”  consegui cumprir o cronograma de edição das fotos dos ensaios técnicos. A série foi prejudicada pela virose pauleira que atacou minha bronquite. Combatida com antibióticos, algumas ervas, pouca alopatia e muita homeopatia ela baixou no dia de São Sebastião e só me largou no início de fevereiro. Tipo apagão.

Não vou dizer que me quebrou para o projeto de 2017. Sou bambu que verga, mas é só. Tive que correr atrás do prejuízo. Primeira providência: readquirir o ritmo da edição das fotos. Não é fácil. Exige concentração e paciência. Depois, um esforço para me conscientizar e ser mais comedida nas idas e vindas da pista de desfile durante os ensaios técnicos. Esse ano foi punk. Lotação total e muita gente na passarela. E olha que a virose me impediu de ir no domingo do ensaio técnico da Grande Rio, com direito a trio elétrico e pipoca lotando e pulando em todo o sambódromo.

Durante os ensaios técnicos, precisei (e ainda preciso) ter ciência que não dá pra voar da concentração até a dispersão com um pit stop subindo a torre de TV. Depois de estabelecer um roteiro bem completo e, por isso, bem pesado nos últimos carnavais todos nós, fotógrafos, teremos que sair da zona de conforto(?).

Das quatro cabines de jurados distribuídas pela extensão da pista as duas do meio passaram, pelo novo regulamento da Liesa - Liga das Escolas de Samba do Grupo Especial do Rio de Janeiro, a serem vizinhas de camarote. A cabine do setor 8 foi deslocada. Agora é  colada com a do setor 6 criando um supermódulo com dois julgadores de cada quesito grudadinhos. Haverá um ponto de apresentação para os jurados a menos para quesitos que pontuam como comissão de frente e mestre-sala e porta-bandeira.

Diminuíram o tempo máximo de desfile das agremiações para caber na grade da TV. Antes, eram 82. Agora, são 75 minutos. Também foi reduzido o número de carros alegóricos de 7 para 6, podendo um ser acoplado. Em tempos de crise as escolas agradecem...

Resultado? No meu caso menos tempo para registrar as escolas e a necessidade de um novo “traçado” na pista.

Ainda falta um fator para definir as mudanças de 2017. Descobrir como será a iluminação da pista. Ano passado havia várias temperaturas de cor, o que foi um perrengue para o balanceamento dos equipamentos de quem, como eu, percorria a pista inteira.

Mas essa informação só no domingo. É o ensaio técnico da campeã de 2016, a Mangueira. O teste de luz e som para o desfile das Escolas de Samba do Grupo Especial do Carnaval do Rio de Janeiro. Só com a ajuda do santo para segurar a batida desse carnaval...

**Valéria del Cueto é jornalista, fotógrafa e gestora de carnaval. Essa crônica faz parte da série “É Carnaval”, do SEM   FIM...  delcueto.wordpress.com

ILUSTRADO SEGUNDA A SÁBADO 2016.indd
Edição Enock Cavalcanti
Diagramação Luiz Márcio - Gênio
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Fim do Horário de Verão!


Hoje a meia-noite atrase os relógios em uma hora. Deu pra ti horário de verão 2016/2017. O Horário Brasileiro de Verão 2017 começou dia 15 de outubro de 2016.



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Blitzes recolhem veículos e controlam o trânsito - Uruguaiana

Durante o final da tarde e na noite de ontem sexta-feira (17), a Secretaria de Segurança, Trânsito, Transportes e Mobilidade Urbana (Segtram), por meio de Agentes de Trânsito e Guardas Municipais (Romu), além do apoio da Brigada Militar realizaram várias BLITZES SURPRESAS.
Veículos e condutores foram abordados, sendo dez (10) veículos notificados, dois(02) condutores sem CNH, três (03) veículos recolhidos.

As operações estão sendo realizadas diariamente em horários diversos com o objetivo de fiscalizar e punir motoristas que não estejam respeitando as leis de trânsito, perturbando com som automotivo e descargas alteradas, colocando em risco a vida de todos usuários da via pública.



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