Mostre-me um exemplo TRIBUNA DE URUGUAIANA: fevereiro 2023

24 de fev. de 2023

Lampião conquista a Sapucaí, a Imperatriz é campeã. Por Valéria del Cueto

Expulso do inferno, proibido de entrar no céu e 22 anos sem título? Acabou o aperreio!

Lampião conquista a Sapucaí, a Imperatriz é campeã.

Texto, vídeos e fotos de Valéria del Cueto

E teve gente que reclamou do enredo da Imperatriz Leopoldinense, criticando os feitos do lendário cangaceiro Lampião. “Homenagear um estuprador, um bandoleiro?”, questionavam os rigorosos críticos politicamente corretos de plantão.

Carnaval é, e sempre será, porque se alimenta da contradição, uma festa que subverte a ordem. Lampião faz parte desse imaginário popular. Bandido para uns, herói para muitos que acompanharam as aventuras de seu bando pela caatinga nordestina.

Foram 22 anos de espera, o rebaixamento de 2019, o campeonato no acesso em 2020 e 10a colocação em 2022 no Grupo Especial. A Imperatriz Leopoldinense correu trecho até conseguir mais uma conquista. Um caminho tão longo quanto o título do enredo do carnavalesco Leandro Vieira: “O aperreio do cabra que o excomungado tratou com má-querença e o santíssimo não deu guarida”.

Expedita Ferreira, filha de Virgulino, aos 90 anos festeja seu pai Lampião

Nas comemorações, vindos dos lados de lá, os dois nomes mais citados (depois do cangaceiro)? O do ex-presidente Luizinho Drumond, patrono da escola, e o da lendária porta-bandeira Maria Helena. Entre os do lado de cá, a mais lembrada foi a comunidade do Complexo do Alemão que abraçou o projeto do carnavalesco e da presidente Cátia Drumond.

Campeã da Série Ouro, a Porto da Pedra volta ao Grupo Especial

Agora é festa e, depois, pensar no futuro da festa. Começando pela Marquês de Sapucaí. Reformada para o carnaval de abril de 2022, vários reparos são necessários, como o da água que escorria no segundo módulo de julgamento na Série Ouro. O fechamento das saídas de emergência da pista prejudica, por exemplo, a eficiência e agilidade da retirada de desfilantes acidentados pelos maqueiros. Melhor parar por aqui porque a lista é grande e nem chegamos nos super camarotes que estão substituindo as frisas.

Comissões de frente, grandiosidade questionada

Na estrutura dos desfiles, a altura desproporcional dos tripés, palcos das apresentações das comissões de frente, precisa ser revista. Apresentar a escola é uma coisa, esconder o pavilhão e a dança dos casais que vem na sequência outra bem diferente.  Essa ordem dos fatores não corresponde ao melhor produto. O símbolo máximo da escola e o bailado do mestre-sala e da porta-bandeira têm precedência sobre qualquer outro quesito na apresentação da agremiação. Hora de acabar com a megalomania e ter mais humildade para pedir passagem...

Marcella Alves e Sidcley, do Salgueiro, único casal que gabaritou os 40 pontos

DESFILE DAS CAMPEÃS

Grande Rio, Mangueira, Beija-Flor, Vila, Viradouro e Imperatriz

Banho na caixa d´água, cotidiano da baixada na Grande Rio de Zeca Pagodinho

A noite das Campeãs começa com Zeca Pagodinho lá no quintal, em Xerém, Duque de Caxias. Na Grande Rio a festa é animada, super colorida e faz um pedido irresistível para quem não quer que o carnaval acabe: “levante o copo para o povo brasileiro...”    

A força do chão verde e rosa. Resista se for capaz

A pista fica com a Mangueira, na levada da Timbalada e outros ritmos, com o enredo “As Áfricas que a Bahia canta”. A nação verde e rosa faz a conexão entre o samba baiano e “o Ilê de tia Fé, axé Mangueira”. O destaque é a força de seu chão e a pegada da bateria 4.0 “Tem que respeitar Meu Tamborim”, mais uma vez gabaritando.

Ala das baianas da Mangueira, tradição e nota 10 em fantasias

A Beija-Flor, terceira a se apresentar, inovou em seu desfile utilizando a nova iluminação cenográfica da pista. Perdeu décimos preciosos nos quesitos alegoria e adereço, além de enredo com a proposta de “reposição de marca” dos símbolos brasileiros. Destaques para os ícones da comunidade nilopolitana: Neguinho da Beija-flor, o samba, a bateria e o casal Selminha e Claudinho.

O resgate da brasilidade no desfile da Beija-Flor

A Vila Isabel de Paulo Barros pecou em quesitos plásticos. Mas tem magia para encantar os olhos curiosos que não perdem por esperar as performances dos monges Marcinho Siqueira e Cristiane Caldas que se transformam em mestre-sala e porta-bandeira em frente ao público da Sapucaí.

Sabrina Sato, rainha de Bateria da Vila Isabel

A comunidade de Niterói é a penúltima a se apresentar. A Viradouro, com a incrível história de Rosa Maria Egipcíaca, ficou a um décimo da campeã. Mestre Ciça (uma raridade) não alcançou a nota máxima de bateria e, certamente, vem pra pista incorporado em seu personagem no enredo, um representante da Santa Inquisição para mostrar sua expertise.   


https://youtu.be/LUn122zmQnc
Modernidade na pista: Arte cinética no carro da Viradouro

 A Sapucaí será tomada pelo bando de Lampião no final da noite. É a comemoração de uma conquista durante muito tempo aguardada e que vem nas mãos de um filho querido. Leandro Vieira retorna à escola, a que ajudou a subir para o Grupo Especial há 2 carnavais, e se joga nos braços da comunidade invertendo, mais uma vez, a (des)ordem do imaginário popular. Deu no que deu. Lampião é o dono do pedaço e, quem sabe, pode até convidar Deus e o Diabo pra festança. Afinal, graças a eles, deixou registrado no carnaval carioca mais um capítulo de sua história de cordel... 

Lampião e a coroa da Imperatriz no caminho vitória, a Apoteose

O desfile das Campeãs do RJ será transmitido no sábado, no Multishow, Globopay e G1 a partir das 21:15h, horário de Brasília.

*Valéria del Cueto é jornalista, fotógrafa e gestora de carnaval. Da série “É carnaval”, do SEM   FIM...  delcueto.wordpress.com

Studio na Colab55

16 de fev. de 2023

Salve a tribo do samba! Sapucaí, espelho (in)finito de emoções, por Valéria del Cueto


Salve a tribo do samba!

Sapucaí, espelho (in)finito de emoções

Texto e fotos de Valéria del Cueto

Clique no título dos enredos para mais dicas 

Quando os atabaques soaram na encruzilhada do primeiro recuo de bateria, entre o setor 1 e o início da pista, não houve tempo para que os rodopios das baianas levantassem as barras das saias... E o mundo caiu na Lavagem da Sapucaí, cerimônia de abertura dos caminhos para o maior espetáculo popular do planeta, o desfile das Escolas de Samba do Grupo Especial do Rio de Janeiro, no último final de semana dos ensaios técnicos.

Mais uma vez, São Pedro abriu as torneiras do céu para intimidar o carro pipa da Águas do Rio, antiga Cedae, que vinha na frente do andor do Santo Padroeiro do Rio de Janeiro, São Sebastião. Nesse caso, parece, a ordem dos fatores está alterando o produto.

A previsão é de chuva para o do carnaval, justamente na parte da noite. Valei-nos Fundação Cacique Cobra Coral!   

São Pedro e o “plus” na iluminação cenográfica. A previsão é de chuvas

Economia Foliã

Carnaval não é brincadeira. Seus números são impressionantes! A Prefeitura do Rio projeta que R$ 4,5 bilhões circulem na economia local em 2023. Valor que corresponde a 1/3 da movimentação econômica do país no período. “O carnaval é fundamental para a cidade, pois está no DNA do carioca”, afirma o prefeito Eduardo Paes, comemorando a retomada.

A estrela é o Desfile das Escolas de Samba na Sapucaí, mas festa se esparrama. Esse ano, 613 blocos pediram permissão para desfilarem. A estrutura montada é gigantesca. Serão, por exemplo, 3.657 garis/dia nas ruas da cidade.

O sacode Rio Carnaval

Como tudo na vida, a fila também anda na concepção, planejamento e execução da festa no Sambódromo. As ações do departamento de marketing, iniciadas com o lançamento da marca @RioCarnaval, da Liesa, são geradoras de alterações no processo de gerenciamento do evento. Entre elas, a nova pegada na comunicação. Agora, para atingir o público jovem, focada nas mídias digitais e redes sociais.

A que todos esperam para avaliar é a nova iluminação cênica da pista. Os equipamentos com recursos 3D, implantados desde o último desfile, devem ter suas possibilidades exploradas e, algumas, aprimoradas.



A festa do samba

Para o povo do samba, o que vale é a celebração, a apresentação do trabalho construído, durante vários meses, nas quadras, barracões, comunidades...

A chance de, nos toques das baterias que chamam os protetores de cada agremiação, amplificar as mensagens e o axé, transmitidos nos enredos, com alcance, sem modéstia, planetário.

A tribo do samba e suas manifestações são o sentido original da festança, lume que alimenta a energia gerada na troca de emoções entre os desfilantes e quem vibra e aplaude. Como espelhos paralelos, reproduzem a imagem infinita da folia. Por isso, a iluminação cênica só tem sentido se revelar, desenhar, não ocultar.

Se a luz não alumia, inclusive a plateia, se retira do povo do samba o direito de recolher a emoção entregue na sinergia com o público. Aquele, cada vez mais distante, mergulhado nos atrativos irresistíveis dos camarotes que disputam, com a pista, o protagonismo da festa. 

Domingo, 19 de fevereiro *Clique no título do enredo para mais dicas

Zeca Pagodinho levanta o copo para o povo brasileiro

O carnaval começa na malandragem. Os elos que ligam os dois primeiros homenageados é a tamarineira, o Fundo de Quintal do Cacique Ramos, Dona Ivone e Jovelina Pérola Negra. O significado? É fundamento. Arlindo Cruz, filho e Ogan de Xangô no Império Serrano que “bate” para São Jorge, o guerreiro protetor de Zeca Pagodinho... Entendeu?

O Império Serrano retorna ao Grupo Especial cantando os “Lugares de Arlindo”, homenagem de Alex de Souza ao cantor e compositor imperiano Arlindo Cruz.


Emenda com Ô Zeca, o pagode onde é que é?
Andei descalço, carroça e trem, procurando por Xerém, pra te ver, pra te abraçar, pra beber e batucar
!”, de Leonardo Bora e Gabriel Haddad sobre Zeca Pagodinho, da atual campeã do Carnaval, a Grande Rio, de Duque de Caxias.

Mocidade de Independente de Padre Miguel viaja a Pernambuco e explora a arte de Mestre Vitalino em   "Terra de meu céu, estrela de meu chão", de Marcus Ferreira.


Castorzinho, mascote da Mocidade cativa o Setor 1
Na Unidos da Tijuca, Jack Vasconcelos desce à Bahia e mergulha nas águas com "É onda que vai... É onda que vem... Serei a Baía de Todos os Santos a se mirar no samba da minha terra
 

"Delírios de um Paraíso Vermelho", enredo de Edson Pereira no Salgueiro, chama Joãozinho 30 para abrir os pórticos do Paraíso, finamente entalhado pelo criador.  É um delírio em busca de mais um título.

Fechando a primeira noite, a verde e rosa se joga na batucada da Timbalada e os ritmos musicais que compõem o caldeirão baiano. Annik Salmon e Guilherme Estevão, os novos carnavalescos, desenvolvem o enredo As Áfricas que a Bahia canta” embalados pelo suingue dos mestres Taranta Neto e Rodrigo Explosão no comando dos meninos da Mangueira. A tribo do samba vai dando seu recado...

Bateria da Mangueira, a tribo do samba

Segunda, 20 de fevereiro -  *Clique no título do enredo para mais dicas

Abre a segunda noite, o “Mogangueiro da cara preta”, búfalo-bumba, criado por Mestre Damasceno, da Ilha do Marajó, na Paraíso do Tuiuti. A campeoníssima Rosa Magalhães e João Vítor Araújo contam com o reforço de Wander Pires para levar o samba, conduzido por Mestre Marcão. Difícil passar muito tempo sem que o Pará visite a Sapucaí.

A Portela comemora seu centenário em "O azul que vem do infinito", de Renato Lage e Márcia Lage. O enredo, narrado por figuras emblemáticas da escola de Osvaldo Cruz, na levada de Mestre Nilo Sérgio, trará à avenida grandes ícones portelenses, entre eles, novamente, Zeca Pagodinho.   

 

Ala dos passistas na homenagem ao último campeonato, o  Arraiá da Vila Isabel

Paulo Barros retorna à Vila Isabel com um tema cheio de possibilidades. Aborda deuses, santos e profanos com "Nessa festa, eu levo fé!"  O mestre Macaco Branco e Sabrina Sato comandam a Suingueira de Noel.

A Imperatriz Leopoldinense não teve só uma demanda esse ano. “O aperreio do cabra que o excomungado tratou com má-querença e o santíssimo não deu guarida", de Leandro Vieira é sobre que fim levou Lampião já que, de acordo com o cordel, lhe foi negada morada no inferno por medo da concorrência, e no céu por conta da ficha corrida (apesar dos apelos de Padim Padre Ciço). Também teve polêmica, com a crítica à primeira dama Janja e sua indumentária da posse do presidente Lula, “parecida com as roupas da velha guarda da escola de Ramos”. Pode apostar que a resposta à desfeita vem no desfile!

Velha Guarda da Imperatriz Leopoldinense:
polêmica envolvendo Janja e o pedido de respeito

Na Beija-Flor a nova rainha, a menina da comunidade, Lorena Raíssa, vem a frente da bateria dos mestres Rodney e Plínio, para, com a voz inconfundível de Neguinho da Beija-flor, apresentar o enredo Brava Gente! O grito dos excluídos no Bicentenário da Independência”, de Alexandre Louzada e André Rodrigues, que aborda o que deveria ser o Bicentenário da Independência, 2 de julho, data em que em 1823, a Bahia expulsou os portugueses.

Pelo campeonato, Beija-flor fala do Bicentenário Centenário dos excluídos. 

Os desfiles do Grupo Especial de 2023 serão fechados pela Viradouro contando quem é Rosa Maria Egipcíaca”. Mais um personagem “da história que a história não conta” chega a Sapucaí pelas mãos do carnavalesco Tarcísio Zanon. O enredo se baseia na pesquisa de Luiz Mott sobre a primeira mulher negra a escrever um livro no Brasil. É uma história e tanto. Como tantas outras contadas pelos griots da cultura brasileira e registradas nos inesgotáveis enredos das Escolas de Samba.

Laroyê.

Tradição e renovação, pilares que sustentam o povo do samba

 Desfiles do Grupo Especial do Rio de Janeiro

Transmissão TV Globo e o G1. Sugestão: comentários da Rádio Tupi.fm

Domingo 19/02

Império Serrano, Grande Rio, Mocidade, Unidos da Tijuca, Salgueiro, Mangueira

 

Segunda 20/02 

Paraíso do Tuiuti, Portela, Vila Isabel

Imperatriz Leopoldinense, Beija-Flor, Viradouro


Studio na Colab55

4 de fev. de 2023

Mangueira 2023 ensaio técnico no Sambódromo, por Valéria del Cueto


Pés no chão, corpos pintados e Oyá por nós...

Texto, fotos e vídeos de Valéria del Cueto

Cheguei pegando leve na concentração da Mangueira, no ensaio técnico da Sapucaí, no domingo, 29 de janeiro de 2023. Afinal, por motivos alheios a minha vontade não frequentei como gostaria os ensaios de quadra e rua da escola de samba carioca.

Parece desculpa, mas não é. Até a ausência pode ser um trunfo na intenção capturar as emoções de uma passagem com a verde e rosa no Sambódromo. Por que? Pelo fato de gerar um novo olhar, em que tudo é surpresa.


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Imagina quando a surpresa é boa... Sim, é quase um spoiler. De peito aberto e pintado com marcas africanas. Caras também. Pés no chão.    

Depois do contato imediato de primeiro grau com os Mestres Taranta Neto e Rodrigo Explosão, que abriram o acesso à ala da Bateria da Mangueira, deu tempo de fotografar o grid dos instrumentos que iam sendo alinhados no chão seguindo o mapa colorido. Os diretores circulavam entre os instrumentos enquanto colocavam etiquetas indicando o respectivo ritmista e afinavam as peças.

Clique na foto ou AQUI para acessar o álbum do flickr.com/delcuetoPor favor, MARQUEM as fotos postadas do acervo carnavalerio.com no instagram: @valériadelcueto

Uma rápida ida até a grade, a chance de reencontrar vários amigos e a cavada daquele lugar, um espaço  entre as meninas dos Xequerês.

Atrás das cuícas, lá fui eu entrando no setor 1, sem ideia do que ia acontecer. Gravando! Após aquela introdução sempre emocionante, começou um alarido, uma bateção de pés no chão. Pela coluna central foram passando bailarinos até frente da bateria e lá fizeram uma empolgante performance “timbaladista”.


Aqui, uma pausa para explicar que esse ano o enredo da Mangueira é “As Áfricas que a Bahia canta”. O que o título não explica fica para o texto do carnaval, em breve nesse veículo, porque lá vem Evelyn Bastos, a rainha, pelo mesmo corredor.

Mangueira 130211 774 carro bola topo e borboleta

Fui até o primeiro recuo com a bateria. Das duas primeiras cabines de julgamento registrei a comissão de frente e o casal de mestre-sala e porta-bandeira, Matheus Olivério, com o nome de seu filho recém-nascido DOM na cabeça, e Cintya Santos, que chegou para formar o Casal Furacão. Gostei tanto que voei para a torre para fazer imagens “aéreas”.



Desci novamente para a pista pelo segundo recuo da bateria. Foi lá que me embolei no movimento de entrada e arrumação dos ritmistas. O “meia-volta, segue-a-fila” desarrumou a simetria dos desenhos corporais, num desencontro descombinado em movimento.

Me perdi no contraste corpo/pintura e na (falta de) luz no espaço. Apesar dos contornos duros, a iluminação não explodia no contra da imagem, não brigava com os objetos. Tudo era corpo, desenho e movimento.


Claro que registrei com muito carinho o povo do samba e seus segmentos principais. Perdi alguma coisa? Perdi e doeu. A passagem de Renan e Débora, o segundo casal verde rosa. Demorei mais que o normal na bagunça organizada dos ritmos dos instrumentos da bateria.

Quando a rainha ocupou o espaço entre a última ala e os ritmistas que saíam do recuo, passou pelas lentes representantes de um dos ramos da frondosa árvore mangueirense, o da família Firmino: Guanayra, presidente da Mangueira, Dona Gilda e a nova geração que vem chegando.


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Do terceiro módulo de julgamento para frente a luz, novamente, mudou. Muito forte apenas de um lado da Sapucaí. Problema? Não. Outras possibilidades de recursos “naturais”. Claro/escuro. Até a chegada na dispersão de um dos mais animados ensaios técnicos que já participei na Sapucaí em todos esses anos. Não que outros não tenham sido bons. Muitos foram. Mas esse, me pegou pela beleza do despojamento, dos pés descalços da bateria e o que mais admiro e procuro nas agremiações: a força harmoniosa e a voz robusta e uníssona do povo do samba do morro da Mangueira.  

PS: Em 2013 o enredo da verde rosa foi “Cuiabá, Paraíso no Centro da América”. A Mangueira ganhou os Estandartes de Ouro de Melhor Escola, Porta-Bandeira e Revelação.  


*Valéria del Cueto é jornalista e fotógrafa. Texto da série “É carnaval” do SEM FIM... delcueto.wordpress.com

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