Mostre-me um exemplo TRIBUNA DE URUGUAIANA: 10/09/14

9 de out. de 2014

Boa sorte para os participantes do Festival Temático do Rio Uruguai

Amanhã, sexta-feira, dia 10 de outubro de 2014, a partir das 20h, na sede na sede da AFMU – Associação dos Funcionários Municipais de Uruguaiana, localizada na rua Estilac Leal esquina Duque de Caxias, a Prefeitura Municipal de Uruguaiana, por meio da Secretaria Municipal de Cultura (SECULT), realizará o Festival Temático do Rio Uruguai, com entrada franca. 
Serão apresentadas as 10 composições selecionadas para o evento. São jurados do festival: Colmar Pereira Duarte (poeta e escritor); o odontólogo, escritor e membro da Academia Uruguaianense de Letras (AUL), Fernando Pereira da Silva Filho; e o músico Gabriel Oldani. 
As 10 selecionadas são: Piratas de Chalana, letra de José Luiz Villela e música de Cléber Soares; Barcos de Papel, letra de Armando Vasques e música de Jander Pereira Fagundes; O poeta maior, letra de Silvio Aymone Genro e Arlindo Almeida Junior, com música de Cléber Soares; Entre a rienda e o espinhel, letra de Arlindo Almeida Júnior e música de Vane Vieira; O legado, letra e música de Maurício Soares; Na sina de sonhador, letra de Arlindo Almeida Júnior e música de Vane Vieira; Brincando com o rio, letra e música de Maxsoel Bastos de Freitas; Do lado de cá do rio, letra de Flávio Saldanha e música de Cléber Soares; Caminhador, letra e música de Henrique Bagesteiro Fan; e Afluentes, letra de Miguel Bilhalva e música de Júlio César M. Lopes. 
A premiação do Festival Temático do Rio Uruguai será a seguinte: 1º. lugar – R$ 1.000,00 (Hum mil reais); 2º. lugar – R$ 600,00 (Seiscentos reais); 3º. lugar – R$ 400,00 (Quatrocentos reais); Melhor Tema Ecológico – R$ 300,00 (Trezentos reis) e Troféu Kenelmo Alves; e Melhor Intérprete – R$ 300,00 (Trezentos reais) e Troféu Juraci Luques Jacques. 
O evento está sendo organizado pelos músicos e compositores Francisco Alves e Adão Quintana Vieira e a professora Nelly Rossini. Informações, em horário comercial, pelo telefone 3413-9117.

Gatão de Meia Idade - gatão maduro, gatinha manhosa

Décadas perdidas, por Gabriel Novis Neves

Décadas perdidas 
Encostando na oitava década de uma vida ativa e participativa, fica o lamento em  ver que muito mais poderia ter sido feito. 
Décadas e décadas não foram aproveitadas, enquanto outros países que estavam em nosso patamar, avançaram. 
O mais triste das perdas aconteceu na primeira década do século vinte e um. 
Conseguimos perder na educação, saúde, ciência, inovações tecnológicas e, principalmente, no Índice de Desenvolvimento Humano – IDH. 
Ganhamos no conservadorismo daqueles que vivem dos favores do poder e avançamos muito na corrupção e na impunidade. 
A falta de vergonha dos nossos homens públicos tomou conta deste país. 
Nosso orgulho, que era a qualidade do ensino superior da Universidade de São Paulo – USP, considerada a mais qualificada da América Latina, perdeu seu posto recentemente para a Pontifícia Universidade Católica do Chile, um país de menos de vinte milhões de habitantes, porém, detentor de dois Prêmios Nobel de Literatura onde foram laureados, Gabriela Mistral e Pablo Neruda. 
Continuamos com um número apreciável de Universidades, sendo que apenas trinta por cento delas são públicas, e dependem de bolsas do Governo para subsídio aos seus estudantes. 
Traduzindo, o mérito não vale no Ensino Superior desta pátria, e sim a cor, a etnia e a renda familiar. 
Continuamos insistindo em não alfabetizar as nossas crianças - utilizando a língua pátria e a língua universal, que é o inglês, o idioma do império que domina o mundo atual. 
Em tempos modernos é inimaginável um aluno de Universidade não dominar fluentemente a língua do ‘Tio Sam’. 
Nosso corporativismo na educação é uma das causas do nosso atraso. 
Formamos milhares de mestres e doutores apenas para melhorar os holerites dos mesmos. 
São professores efetivados precocemente, e o Governo não apresenta nenhum interesse no investimento nessa área. 
Pesquisadores desmotivados e sem função ou conexão com o mundo produtivo representam um ônus pesado aos cofres da União. 
Essa década perdida poderá ser fatal para transformar nossa Nação, que jamais ganhou um prêmio Nobel, em país periférico global. 
Ficaremos como local ideal para eventos de massa, como o futebol e o carnaval. 
O pior é que não vislumbramos nenhum candidato nas próximas eleições que tenha o perfil necessário para transformar e fazer alavancar esta rica pobre Nação. 
Não suportaremos mais outra década perdida!