Boa noite. Estou parabenlizando o Tribuna pela grande e pertinente reportagem referente ao plano de carreira do Magistério Municipal.
Meu nome é Paulo Melo, era professor de educação artística concursado da rede ate dia 14 de julho de 2010 quando resolvi pedir demissão por não aceitar o salário desonroso pago à classe.
MESMO FAZENDO MESTRADO E TENDO QUE ME DESLOCAR 1 VEZ POR SEMANA PARA FAZER MESTRADO EM BUENOS AIRES (AR) - UNIVERSIDAD TECNOLOGICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO, ERA CONSIDERADA FALTA NÃO JUSTIFICADA! VEJA SÓ? AUSENTAR -ME DA TAREFA DE DAR AULA NO SÁBADO PARA APRENDER JUNTO A MINHA ORIENTADORA, ESCREVER MINHA DISSERTAÇÃO EM UM PAÍS VIZINHO ESPECIFICAMENTE SOBRE O ATO DO PAPEL DO PROFESSOR EM CONTEXTOS DE VULNERABILIDADE, ERA CONSIDERADA FALTA NÃO JUSTIFICADA...
QUE IMPORTÂNCIA O MUNÍCIPIO DA A FORMAÇÃO CONINUADA... CADA FALTA DESCONTA-SE r$ 17,00 do grandioso salário do professor QUE É DE R$ 512,00 POR 20 Horas! E pior, coisa que a rede não vê como qualificação..." que é interesse pessoal - QUALIFICAR-SE TEM QUE ESPERAR PERMISSÃO DA SEMED... ".
Tenho meus contra cheques para provar os descontos feitos.
Em quase dois anos que fiquei na rede fui assaltado duas vezes dentro das escolas, na sala dos professores, tive que fazer todos meus documentos de novo, fui machucado por aluno enquanto dava aula - tenho a ocorrencia policial!!! Dentro das escolas em que era docente por diversas vezes não somos ouvidos, vistos, lembrados, reconhecidos - somos uma matricula para o sistemaos direito a reclamar!!! Tem que dar aula e só. Não prioriza-se qualidade, competência ou motivação do professor.
O sistema acaba com a identidade do professor.
A violência social e simbolica presente não so nas escolas do municipio, mas também do Brasil é a maior dificuldade hoje enfrentada com 19 anos de atuação em artes. Mesmo fazendo diversos cursos e seminários pagando mestrado particular na argentina, comprando livros sobre docência ( 2 ou 3 por mês)...meu salário por 40h era R$ 943,00. Sendo que atendia 16 turmas por semana em 4 escolas da rede municipal. Passava mais de 2h por dia dentro do 1005, 1003 e 1006 e ônibus para São Marcos para atender a E.M.E.F. Patricio Lopes.
Parabéns pela reportagem penso que diariamente a população precisa saber o que se passa nas nossas escolas, afinal é na escola que constroem-se pessoas . É para isto que a escola deve servir, criar cidadãos.
Meu nome é Paulo Melo, era professor de educação artística concursado da rede ate dia 14 de julho de 2010 quando resolvi pedir demissão por não aceitar o salário desonroso pago à classe.
MESMO FAZENDO MESTRADO E TENDO QUE ME DESLOCAR 1 VEZ POR SEMANA PARA FAZER MESTRADO EM BUENOS AIRES (AR) - UNIVERSIDAD TECNOLOGICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO, ERA CONSIDERADA FALTA NÃO JUSTIFICADA! VEJA SÓ? AUSENTAR -ME DA TAREFA DE DAR AULA NO SÁBADO PARA APRENDER JUNTO A MINHA ORIENTADORA, ESCREVER MINHA DISSERTAÇÃO EM UM PAÍS VIZINHO ESPECIFICAMENTE SOBRE O ATO DO PAPEL DO PROFESSOR EM CONTEXTOS DE VULNERABILIDADE, ERA CONSIDERADA FALTA NÃO JUSTIFICADA...
QUE IMPORTÂNCIA O MUNÍCIPIO DA A FORMAÇÃO CONINUADA... CADA FALTA DESCONTA-SE r$ 17,00 do grandioso salário do professor QUE É DE R$ 512,00 POR 20 Horas! E pior, coisa que a rede não vê como qualificação..." que é interesse pessoal - QUALIFICAR-SE TEM QUE ESPERAR PERMISSÃO DA SEMED... ".
Tenho meus contra cheques para provar os descontos feitos.
Em quase dois anos que fiquei na rede fui assaltado duas vezes dentro das escolas, na sala dos professores, tive que fazer todos meus documentos de novo, fui machucado por aluno enquanto dava aula - tenho a ocorrencia policial!!! Dentro das escolas em que era docente por diversas vezes não somos ouvidos, vistos, lembrados, reconhecidos - somos uma matricula para o sistemaos direito a reclamar!!! Tem que dar aula e só. Não prioriza-se qualidade, competência ou motivação do professor.
O sistema acaba com a identidade do professor.
A violência social e simbolica presente não so nas escolas do municipio, mas também do Brasil é a maior dificuldade hoje enfrentada com 19 anos de atuação em artes. Mesmo fazendo diversos cursos e seminários pagando mestrado particular na argentina, comprando livros sobre docência ( 2 ou 3 por mês)...meu salário por 40h era R$ 943,00. Sendo que atendia 16 turmas por semana em 4 escolas da rede municipal. Passava mais de 2h por dia dentro do 1005, 1003 e 1006 e ônibus para São Marcos para atender a E.M.E.F. Patricio Lopes.
Parabéns pela reportagem penso que diariamente a população precisa saber o que se passa nas nossas escolas, afinal é na escola que constroem-se pessoas . É para isto que a escola deve servir, criar cidadãos.