Mostre-me um exemplo TRIBUNA DE URUGUAIANA: Quem é quem nesse acordo? Ou convênio?

11 de jan. de 2011

Quem é quem nesse acordo? Ou convênio?

A Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA) e a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) firmaram mais um convênio, este para a colaboração acadêmica recíproca na formação de estudantes de graduação. Participaram, a reitora da UNIPAMPA, Maria Beatriz Luce, o vice-reitor, Norberto Hoppen, e o reitor da PUCRS, Joaquim Clotet, o vice-reitor, Evilázio Teixeira, pró-reitores e assessores. O convênio estabelece um programa de colaboração acadêmica com o propósito de facilitar aos estudantes de graduação regularmente matriculados em uma das universidades a realização de atividades de formação na outra (com matrícula temporária), desde que contribuam para a integralização dos respectivos cursos de graduação e que sejam integrantes da oferta curricular regular da outra universidade. “Já temos estágios de alunos da PUCRS no Campus Uruguaiana; vamos poder ampliar o intercâmbio acadêmico”, afirmou a reitora, Maria Beatriz Luce. Para participar do programa, o estudante deverá estar regularmente matriculado na universidade de origem, ter o plano de estudos em colaboração aprovado por ambas as Universidades e atender às normas e aos requisitos curriculares de ambas as Universidades. O programa de colaboração acadêmica estabelecido abrange os períodos letivos de 2011, 2012 e 2013. Na UNIPAMPA, os alunos interessados poderão procurar os coordenadores de cursos para manifestar seus interesses.

Aline Reinhardt para Assessoria de Comunicação Social

11 comentários:

Anônimo disse...

Não se uniram só para isto, se uniram também para recolherem e sacrificarem os pobres animais que lá são abandonados.
Isso é crime, não podem simplismente sacrificar um animal, sendo que eles estão em condiçoes perfeitas.

Anônimo disse...

Vanessaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa abre o jogo
onde tu pinta o cabelooooooooooooooooooooo???

Anônimo disse...

Afinal, qto a PUC/RS - Uruguaiana levou para transferir o seu Campus para a UNIPAMPA. Não esquecer que o recurso é público sendo transferido para instituição confessional.

Anônimo disse...

a PUC de Porto Alegre é uma grande faculdade, com uma bela estrutura. Nao sei pq os caros colegas tribuneiros estão questionando esse parceria/convenio, pois isso só trará benefícios aos alunos da Unipampa.

Anônimo disse...

Me parece que Só em Uruguaiana a PUC é uma grande faculdade no Resto do Estado e do Brasil é Uma Grande Universidade. Me desculpe conterrâneo.

Anônimo disse...

Complementando o comentário do Anônimo das 15:47:


... aos alunos da Unipampa e vice-versa.

Anônimo disse...

Esse "convênio" só foi bom para a politicagem que ganhou votos pois trouxe "uma federal" pra Uruguaiana, e para os Padres Pucquianos que ambolsaram R$22 milhões por indenização das construções no Câmpus 2 da PUCR$.

Só falam da "oportunidade" que os alunos que não tinham condições de entrar na PUCRS passaram a ter, mas ninguém se importa com os alunos regularmente matriculados na PUCRS, que pagam mensalidades exorbitantes a duras penas e cada dia tem sua estrutura mais diminuida devido a ocupação da Unipampa.

Anônimo disse...

VIVA ESSE MUNDO

Foi isso que eu li em todas as campanhas publicitárias da PUCRS no meu concurso vestibular em 2007, junto as propagandas vinha o selo “A melhor universidade particular do RS”. Isto por si já era significativamente motivante para ingressar na universidade mesmo com bastante sacrifício financeiro, visto que toda qualidade tem um custo, e não é barato, só que após ver a estrutura do campus Central em Porto Alegre vi que estaria fazendo a escolha certa optando pela PUCRS em Uruguaiana.
Mas ainda havia outro fator que me motivava a viver esse mundo: que eu teria a mesma condição de estrutura, estudo e formação que tiveram três irmãos meus, dois formados a muito sacrifício no orçamento familiar.
Pois bem, chega a minha vez e após a matrícula, já começo a sentir as diferenças da propaganda para a realidade. Mesmo com a estrutura inferior a ofertada aos colegas da capital, estava empolgado. Via figuras importantes na região agora como meus professores me transmitindo todo o conhecimento que os havia levado até ali, via o limpo, iluminado e arborizado pátio do campus, diversas salas de audiovisual para diversificar as aulas e uma biblioteca com salas individuais de estudo e ambiente climatizado.
Um imponente prédio administrativo dava um status de luxo ao campus, cada professor tinha sua sala, a sala das direções era de um conforto e ímpar. Pois bem, foi-se o primeiro ano de curso, e com ele a ilusão.
Inicia-se 2008 com algumas mudanças: vários cursos não foram ofertados a comunidade, um reajuste na mensalidade, a informação de que começaríamos a dividir nossas instalações gratuitamente com alunos da Universidade Federal do Pampa, metade da iluminação do pátio não era mais acesa (não sei por economia ou desleixo), catracas dos laboratórios desligadas, ar-condicionado racionado e um forte boato de que o campus estava “falindo” assombravam o ano letivo. No início do segundo semestre, a realidade: a Unipama, que até então “só tinha pedido um prédiozinho emprestado” agora é dona de tudo, e eu que só queria ter a mesma oportunidade de meus irmãos, agora estava estudando de favor na estrutura alheia. E o pior de tudo foi o sentimento de traição sentido por toda a comunidade acadêmica, com um processo de venda do Campus feito todo por “debaixo dos panos”. Tivemos de chegar ao ponto de interromper as aulas por longo período de dias com um protesto acadêmico, para os Irmãos Maristas Porto-alegrenses lembrarem que nos deviam alguma satisfação, pois além de alunos somos clientes. Pois bem, eles vieram e muito se falou, mas nada realmente foi explicado.
Era constrangedor ver a reação dos professores quando nós perguntávamos o que estavam acontecendo, pois até eles não sabiam exatamente o que ocorria, e os que sabiam se calavam temerosos por seus empregos, já que muitos professores - aqueles mesmo dos quais eu me orgulhava em ser aluno – estavam sendo demitidos em quantidades espantosas. O segundo semestre de 2008 termina cheio de frustração e incertezas.
Começa 2009 e lá vem mais um reajuste, agora se paga R$1.022,00 para se estudar em algo que sequer é nosso de direito, a “conversa mole” de que nada mudaria já desmascarada de cara, quando se vê a direção do Campus desalojada de seu antes moderno e confortável prédio, agora habitando um saguão improvisado na sala dos professores, que por sua vez tem agora como sala de encontro e descanso uma antiga sala de aula.

Anônimo disse...

CONTINUANDO:
As salas de audiovisual, bem estruturadas e confortáveis que eram, não estão mais ao nosso dispor. Somos obrigados a apresentar trabalhos em antigas salas de aula com data shows equilibrados sobre cavaletes, fios espalhado pelo chão e nenhum sistema de áudio disponível. Diante a isso nos perguntávamos: “Para onde vão estes reajustes? A desmotivação começa a abater funcionários - também demitidos em larga escala e a futuros acadêmicos, incertos da qualidade da instituição que se deteriora. Desmotivação e incerteza essas visíveis até em professores e completamente compreensível, pois, quem trabalharia com seu máximo ânimo e empenho sabendo que está com os dias contados? E mesmo assim sente-se que muitos ainda esforçam-se ao máximo para transmitir seus conhecimentos e por isso os agradeço. Foi duro dividir por um mês uma sala de aula com uma grande quantidade de insetos, pois sequer os mosquiteiros das janelas haviam sido colocados a tempo do início das aulas, enquanto a 630 km daqui, alunos da mesma instituição, pagando a mesma mensalidade e usando a mesma marca, estavam sob modernos e confortáveis condicionadores de ar.
Eu entrei na PUCRS achando que investiria em uma instituição que me daria um retorno à altura de seu preço, e não em uma instituição moribunda, que de melhor universidade da região, possuía somente o selo. Parece que para Porto Alegre simplesmente deixamos de existir. Como vou aprender Administração com uma instituição que não conseguiu administrar a si própria da melhor maneira, optando por mutilar-se na primeira crise?

Anônimo disse...

ULTIMA PARTE:
Não cobro escadas rolantes e elevadores nos nossos prédios, condicionadores de ar nas salas de aula e laboratórios de última geração. Quero apenas aquilo que meus irmãos tiveram, e aquilo que a universidade se propusera a dar quando entrei em 2007. Quero enfrentar 30 min de ônibus após o trabalho todo o dia sabendo que estou indo para um lugar onde o dinheiro de nossa comunidade é bem aproveitado, onde eu possa me sentir em minha segunda casa e encontre profissionais motivados a me ensinar. Quero escolher o professor homenageado para minha formatura em 2010 e ter certeza de que o mesmo ainda estará lá quando a mesma acontecer. Quero realmente me sentir um acadêmico da PUCRS, da qual nem nosso número de matrícula é aceito nas funcionalidades do site do Campus Central. Não quero me sentir de favor onde estamos pagando para estar, quero me deparar com uma estrutura condizente ao que ela custa, enfim, quero viver lá dentro o mundo que nos prometeram, e não “este mundo”.

Anônimo disse...

e o comentario que fiz sobre o "Viva esse mundo!", porque não postaram?