Nesta sexta-feira, dia 08/02, em reunião no
gabinete, o prefeito Luiz Augusto Schneider, acompanhado do secretário
municipal de Governo, Fernando Fagundes Alves; do presidente da Comissão de
Gerenciamento do Hospital, Paulo Henrique Inda; e do advogado Rogério Guerisoli
Antunes, comunicou que agrava-se a situação financeira do Hospital, devido a
falta de assinatura no processo de recontratualização por parte do Governo do
Estado do Rio Grande do Sul. Além da demissão de, no mínimo, 30% dos
funcionários e 30% na paralisação dos serviços, os acordos trabalhistas e
demais passivos e o pagamento do FGTS, já acordado com a Caixa Econômica
Federal (CEF), deixarão de ser pagos, e todos os serviços do hospital serão
penalizados.
Destaca o administrador do Hospital, Geovane Cravo
que: “Desde 2011 o Hospital vem realizando reuniões com o Estado, em cada
reunião tinha um pessoal diferente, então tínhamos que partir do zero novamente
e a respostas era que iriam analisar e trazer um resultado na próxima. Assim
passou um ano, e este ano ainda não conseguimos marcar nenhum encontro. Se na
próxima reunião, o Estado fizer a assinatura do contrato, mas ainda no modelo
antigo, teremos que nos adequar e diminuir todo esse volume que fazemos de
atendimento e o número de funcionários, por uma questão de custo” explicou.
Hoje a Santa Casa atende 92% dos seus pacientes
pelo SUS e conta com serviços de referência regional em traumatologia e
oncologia, em alta e média complexidade. A Santa Casa possui 232 leitos e
640 funcionários. Até o momento, o município vem ajudando o Hospital, “alguém
tem que pagar a conta, e esse déficit vem sendo suportado pela Prefeitura de
Uruguaiana. O Município para não deixar que a Santa Casa seja prejudicada, vem
arcando com essa diferença” disse Inda. Atualmente, a demanda orçamentária
do Hospital é de R$ 1,6 milhão mensais, e o Governo do Estado do RS repassa R$
1,1 milhão por mês, ou seja, existe um déficit de R$ 500 mil mensais.
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